quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Cartilha para desfraldar


Veja aqui conselhos dos médicos para ajudar pais e crianças neste processo:

1o. Leve o pequeno ao banheiro a cada 2 horas para fazer xixi. No caso do cocô leve-o sempre no horário de costume dele, não tenha pressa, fique ao lado dele até que cumpra a tarefa, nem que seja um pinguinho, limpe-o e tire-o do assento.
Dica: Diga parabéns e comemore quando ele terminar.

2o. Após 2 semanas, comece a deixa-lo sozinho no assento e deixe que ele o chame quando terminar.
Dica: Recaídas são esperadas, jamais dê bronca, ao invés disso diga: vc fez xixi na calça, não tem problema, mas da próxima vez tente fazer ali.

3o. Na 3a. ou 4a. semana, deixe por conta da criança a decisão de ir ao banheiro (ou troninho), mas, pergunte umas 4 vezes ao dia se ela tem vontade de fazer xixi.
Dica: Nunca se esqueça de apertar a descarga e lavar as mãos suas e da criança após limpá-lo.

4o. Na 4a. ou 5a. semana, não pergunte mais, deixe por conta da criança ir ou não no banheiro.
Dica: Compre calcinhas ou cuecas coloridas e com desenhos para incentivá-la.

Fonte: http://www.bebe.abril.com.br/

Boa sorte!!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Na escolinha


Desde minha experiência traumática com o berçário quando o Mauricio tinha 4 meses, ele ficou em casa até completar 1 ano e 3 meses quando encontrei uma boa escola e o matriculei.

A boa escolinha pra mim, foi aquela em que entrei e me senti bem, as crianças correndo felizes, as professoras educadas e simpáticas e a coordenadora prestativa.

Na escola atual do Mauricio eu posso chegar a qq hora e entrar sem ser anunciada, vou entrando e o encontro onde estiver, na sala de aula, nos brinquedos ou comendo, claro que tenho o bom senso de não chegar nos horários da comida, para não atrapalha-lo e nem as outras crianças e também tenho consciência que ele precisa deste tempo sem mim, então, quando apareço geralmente fico escondida e o vejo de longe, caso contrário ele sairia correndo pros meus braços e não voltaria mais para as atividades.

Faz 6 meses que ele está nesta escola e eu achei que bastavam 2 ou 3 meses para que ele se adaptasse totalmente, percebi que o tempo é maior do que eu pensava, até 2 meses de escola ele chorava quando me via saindo, com 3 meses ele começou a ficar com a professora e enquanto ela o distraía eu saía correndo e segundo ela, ele nem percebia que eu havia saído

Com 5 meses ele já entra sorrindo na escola, dá oi pra todo mundo e vai procurando a turminha, o que eu tenho que fazer é introduzi-lo rapidamente à turma e sair, pois, todas as vezes que demoro um pouco pra sair ele gruda em mim e não larga.

Não adianta: mãe é mãe, insubstituível e por isso eu me sinto poderosa todos os dias.

Até pouco tempo me sentia culpada em deixá-lo lá chorando, agora sei que o choro faz parte da manha e que logo que desapareço ele para de chorar, sei que ele fica bem e se diverte muito com os amigos, já chama até alguns pelos nomes.

Quando o visto de manhã com o uniforme, ele aponta para o desenho que existe na camiseta do uniforme e fala: cola mamãe (quer dizer escola mamãe rsrs).

Se eu não tivesse voltado ao trabalho quando ele tinha 1 ano e 3 meses, teria optado por coloca-lo apenas com 2 aninhos, talvez o maior fator seria o dinheiro, escola é cara e escola boa mais cara ainda.

O melhor de encontrar esta boa escola é saber que seu filho está em boas mãos

Bjooo

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A experiência do parto


Comecei a escrever este blog qdo o Mauricio já tinha 4 meses, então, nunca havia escrito sobre a experiência do parto, resolvi então, registrar este momento único e lindo da minha vida.
38 semanas e 5 dias de gestação, fui ao médico para minha consulta de rotina, depois de me examinar e mais uma vez me dizer que eu não tinha 1 dedo de dilatação, me mandou ir ao hospital fazer um cardiotoco (exame que mede os batimentos cardíacos do bebe e seu grau de “sofrimento” dentro da barriga).
Fiz o exame, voltei ao consultório e deixei meu exame com a recepcionista, como já estava de licença-maternidade há 1 semana, fui para casa descansar.
2 horas depois o médico me ligou, mal atendi o telefone e ele me disse: E aí querida, vamos fazer a cesárea amanhã? Eu quase tive um treco do outro lado da linha – Como assim fazer cesárea? Perguntei. – Minha querida, seu bebe está prontinho pra nascer, os batimentos estão descompassados e ele parece sofrer um pouco, vc não tem um dedo de dilatação (ele gostava de jogar isso na minha cara) e pelo jeito não vai ter nos próximos dias, vamos acabar logo com isso e trazer este bebe ao mundo. Ele disse.
Não me lembro do que eu disse no momento, me lembro apenas de ter desligado o telefone e começado a chorar, chorei muito, um misto de medo e de desconfiança, eu queria parto normal e na minha cabeça Deus também projetou todas as mulheres para que tivessem seus filhos da maneira natural, não era certo tirar meu bebe fora da hora de dentro da minha barriga.. e se ele tivesse algum problema por que decidi tira-lo antes? E se ele não estivesse pronto? Quem me garantia de que o bebe estava mesmo sofrendo? Isso era papo de médico pra não ter que sair às 3 horas da madrugada de casa, quando eu ligasse avisando que minha bolsa estourou...
Liguei para o meu marido, ele também era a favor do parto normal e havíamos combinado a todo custo esperar para este momento, expliquei a situação para ele que resolveu ligar para o meu médico.
1 hora depois meu marido me ligou, antes que eu dissesse algo ele me disse: Amor arrume as malas, vamos amanha para o hospital. Como assim? Ele te convenceu? Perguntei chorando. – Sim, acho melhor para vc e para o Mauricio. Ele disse e pouco depois desligou.
Só me lembro de chorar... chorei o dia todo, arrumando as malas e pedindo a Deus para que minha bolsa estourasse, pedia uma luz, um sinal... e nada. Dormi chorando, acordei na madrugada chorando, ia no banheiro esperando que a bolsa estourasse e nada... De manhã, liguei para as amigas avisando-as que iria para o hospital, chorando claro.
No hospital, me vestiram com aquela roupinha horrorosa e aquela touca de cozinheira e me colocaram em uma cadeira de rodas para ir até o centro cirúrgico, eu só chorava, sei lá o que acontecia dentro de mim, emoção, medo, felicidade, uma mistura de sentimentos.
Quando levantei da cadeira de rodas em direção a sala de cirurgia, senti uma água escorrendo pelas minhas pernas, na hora parei, a enfermeira me perguntou porque eu havia parado eu disse que tinha uma água escorrendo nas minhas pernas, ela trouxe um lençol e gritou: avisem o médico que a bolsa estourou!
Meu Deus, realmente Deus é bom pra mim, eu precisava deste sinal para me sentir tranqüila, para ter certeza de que estava fazendo a coisa certa para o meu filho, eu queria ter a certeza de que ele viria ao mundo no dia em que teria que vir, como Deus assim planejou.
Senti um alivio imenso e uma alegria maior ainda, fui para a sala quase que flutuando, me deram a anestesia e eu estava relaxada, feliz. Meu marido entrou e ficou do meu lado, contei à ele que a bolsa havia estourado, ficamos conversando, até que um enfermeiro que estava ao lado do médico gritou para o Mateus: Vai nascer, venha! Ele saiu correndo e eu fiquei sozinha, olhando para o teto e esperando algum sinal, segundos depois ouvi um chorinho bem fraquinho e o meu marido falando: É cabeludo Isabel!!!
Chorei feito uma louca! Este choro eu me lembro bem... De alívio, puro alívio!
Meu bebe estava lá, cabeludo e chorão, passou por mim bem rapidamente, me pareceu ruivo por causa do sangue no cabelo rsrs, eu estava meio grog por causa da anestesia e ainda perguntei: Ele é ruivo? Alguém riu.
Ele voltou, peladinho e pequenininho, 44cm e 2,4kg. A médica me mostrou, o beijei.
Foi amor a primeira vista! Fiquei louca por ele, eu não consegui dormir no hospital porque queria vê-lo o dia todo, às vezes elas o tiravam para dar banho ou trocá-lo e eu ficava louca para que o trouxessem de volta.
Foi inesquecível e maravilhoso o meu parto.
Agradeço a Deus, por ter sido tão generoso comigo e ter dado a luz que eu tanto pedi.
Bjooo

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Gastar dinheiro com brinquedo é bobagem


Eu sei do prazer que nós mães temos ao comprar um presente para nossos filhos, principalmente brinquedos, toda vez que eu compro um brinquedo para o Mauricio, fico ansiosa para chegar em casa e ve-lo abrir o pacote todo feliz.
Ele adora ganhar brinquedos, fica super feliz pelas próximas 24 horas, talvez se eu tiver sorte 48hs, depois o brinquedo novo se junta aos antigos na grande caixa de brinquedos no canto da sala.
Mesmo sabendo disso, não resisto e compro, claro que com mais cautela, compro o que vale a pena, o que (acho) que é educativo e o que posso dar a outra criança quando ele enjoar de vez.
Tenho usado um truque que vale a pena, separo alguns brinquedos e escondo-os por um determinado tempo, por exemplo, peguei um brinquedo muito legal da "pais e filhos" que ele já havia deixado de lado, escondi por 2 meses e hoje naquela hora que ele já estava de saco cheio de fazer nada, fui lá e tirei o brinquedo do guarda-roupa, pronto, agora ele está há pelo menos 1 hora quietinho, com o brinquedo "novo velho" e enquanto ele estava entretido com o brinquedo, escondi outros 2 brinquedos para dar novamente daqui uns meses.
Brinquedo é caro e brinquedo bom é mais caro ainda, mas, também é mais seguro, ganhei um brinquedo destes camelôs e no mesmo dia ele quebrou e soltou diversas peças pequeninas que poderiam ser engolidas pelo Mauricio.
Outra coisa que funciona bem é dar panelas e colheres de pau, toda vez que ele está chatinho e cansado das brincadeiras de rotina, vou até a cozinha, pego uma panela velha e duas colheres de pau, pronto, começa o barulho e quanto mais ele bate nas panelas, mais eu danço para ele, parece que estamos num show.
Também quando quero me arrumar, secar o cabelo ou fazer uma maquiagem e ele está no meu pé, abro uma gaveta de roupas e o deixo tirar todas e recolocá-las, ele adora tirar e colocar as coisas do lugar.
Neste exato momento, para que eu pudesse escrever com liberdade no blog, abri a porta do armário debaixo da pia e ele está lá, entre as panelas, com alguns carrinhos e fazendo uma festa.
Bjooo

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Balada? Never again...


Há alguns dias, estava conversando com alguns colegas e relembrando nossos tempos de "Sirena".
Para quem conhece a praia de Maresias no litoral Norte de São Paulo e já frequentou uma danceteria chamada "Sirena" sabe do que estou falando.
Eram tempos em (claro eu não era casada e nem mãe) que íamos para a cama às 19hs e acordávamos as 23hs para ir para o Sirena, de lá só saíamos às 6hs ou 7hs da manhã, muitas vezes direto para a praia.
Claro que era uma delícia para quem estava solteira e cheia de amigas em volta, claro que era muito cansativo passar uma madrugada dançando, claro que não duraria a vida toda...

Acho que ninguém aguenta uma vida de "Sirena", apesar que eu conheço algumas pessoas que estão nessa há uns bons anos.
Por coincidência, conheci meu marido na praia de Maresias e desde então, minha vida de Sirena acabou.

Faz 5 anos que eu não vou no Sirena e pelo que sei, ele continua bombando e atraindo uma galera, eu sinto saudades, de uma época em que a única preocupação era não dormir pesado sob o sol do meio-dia na praia após uma noitada de Sirena.
Sinto saudades mas não muitas, uma vez ou outra eu queria poder sair, dançar a noite toda, beber, dar risada e não ter hora para acordar no dia seguinte, mas, com o pequenino acordando 7hs da manhã no dia seguinte, nao daria mesmo pra fazer uma balada dessas.
Quem sabe, daqui um tempo, quando ele entender que dormir na casa da vovó pode ser legal, eu possa dar uma boa escapada com meu marido e curtir uma noitada dessas de novo.

Por enquanto, eu vou dançando sobre as pedrinhas que encontrar no caminho.


Bjooo

A gripe e as amizades


Nestes tempos de gripe suína, os nossos pensamentos se voltam para a proteção de nossos filhos.

Ultimamente os noticiários falam muito sobre a gripe H1N1, ninguém sabe ao certo o número real de infectados ou mortos, depois que li na revista VEJA que ela não é mais mortal que a gripe comum é que havia um certo exagero em torno disso, comecei a relaxar, dois dias depois, recebi uma ligação da escolinha do Mauricio que estaria fechando por 2 semanas por causa da gripe...

Resolvi deixar meu filho em casa, além de não ir à escola, estou evitando sair para lugares aglomerados, também acho que há um certo exagero na mídia, mas, não quero correr o risco.

O problema é que não tenho visto meus amigos nas últimas semanas e nem socializado o Mauricio, para todos que ligo estão com algum resfriado ou tiveram na última semana, evitamos nos encontrar, evitamos jantar juntos e o convívio tem ficado estritamente por e-mail ou telefone.

Isso não resolve nada, corremos riscos todos os dias quando saímos de casa e também pela pessoa que trabalha na nossa casa, minha empregada faltou hoje, está doente e ainda não sabe o que tem. Que prevenção posso ter contra ela? Deixa-la em casa até que a febre da gripe suína desapareça?

Parece bobagem ou filosofia, mas o sol traz muitas coisas boas e uma delas é que as pessoas param de ficar resfriadas e gripadas, começamos a sair, rever os amigos e nos sentir mais livres... até que comece a febre do mosquito da dengue rsrsrs.

Bjooo

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O dia da mamãe


Cada mãe é diferente, cada uma tem sua rotina, seu trabalho em casa ou fora dele e a cada dia eu admiro mais todas as mães e me sinto orgulhosa de conseguir conciliar o pequeno, a carreira e o marido, pois, sabemos que estas tarefas não são fáceis e se dedicar as 3 é mais dificil ainda.

Meu dia começa as 7hs quando meu bebezão fica gritando no berço: mamãe, papai, mamãe, papai, vou lá, tiro-o do berço, encho-o de beijos e o levo pra minha cama, deixo-o com meu marido enquanto faço a mamadeira ele troca a fralda.

7hs - Levo Mauricinho pra minha cama e vou fazer mamadeira.
7h15 - Dou mamadeira e vou me arrumar.
8hs - Dou beijinho de tchau e saio para trabalhar.
8h10 - Café rapido na padaria
8h30 - Chego na empresa e fico até as 12hs.
(9hs o papai deixa o Mauricio na escolinha)
12hs - Saio correndo pra pegar meu pequeno na escolinha, ganho o abraço mais apertado do dia.
12h20 - Dou banho no meu pequeno.
12h40 - Coloco-o no berço pra dormir e vou almoçar
13hs - Saio de casa de volta pra empresa, neste período alguns dias paro na lavanderia para deixar ou pegar roupas.
13h15 - Chego na empresa e fico até as 17h50.
(Neste meio tempo, se tenho alguma reunião externa aproveito para passar em alguma farmácia e comprar fraldas e leite).
18hs - Chego em casa, dispenso a vovó que ficou cuidando dele a tarde.
18h30 - Dou jantar pro meu pequeno
19hs - Ficamos brincando
19h30 - Geralmente chega o papai e ficamos brincando os três.
20hs - Dou banho no Mauricio.
20h30 - Dou mamadeira e o coloco pra dormir.
20h40 - Vou jantar - um dia da semana vou ao supermercado após o jantar.
21hs - Fazer check up na casa, ver o que está faltando na geladeira, colocar roupa pra lavar, separar as roupas para a empregada passar, fazer bilhete da empregada com as tarefas do dia seguinte.
22hs - Vou tomar um banho.
22h30 - Assistir TV e relaxar com o maridão.
24hs - Dormir.

Sou muito grata por ter pessoas que me ajudam como meu marido, minha mãe e minha empregada, realmente ter filhos é uma mão-de-obra pesada e é preciso uma boa infra-estrutura para que as coisas funcionem.
Bjooo.

sábado, 20 de junho de 2009

A partir de 1 aninho


Com 1 ano e 2 meses nossos bebezinhos viram bebezões, quase mini meninos(as), uma criatura divertida e interessante.
É muito bom ver aquela figura de 70 e poucos centímetros andando, meio cambaleante, às vezes um pouco apressado e sem rumo no meio das pernas das pessoas.
É bom demais vê-lo dançando com mais ritmo, falando papai e mamãe direitinho e deixando claro aquilo que quer o que não quer, por exemplo, antes quando ele não queria mais comer ele cuspia a comida, hoje, antes mesmo que eu coloque a colher na boca dele, ele faz sinal de NÃO com a cabeça.
Quando vou buscá-lo na escolinha ele sai correndo em minha direção, sobe no meu colo e me dá um beijo, como se fosse de agradecimento ou saudades.
Está mais interessado na televisão, por isso é hora de manter rígida a rotina da TV, pois, percebi que se deixarmos ele assiste o dia todo sem cansar. Em casa a rotina é TV quando acorda e está manhoso ainda, assiste por no máximo 40 minutos e depois no final da tarde por volta das 18hs, quando a deixo ligada até as 20hs quando ele vai dormir (mas não dorme na frente da TV).
Se interessa pelos amigos da mesma idade, mas não gosta de dividir brinquedos e atenção, está na fase de dar empurrão no amigo como forma de “chega pra lá”.
É a fase da birra... deve ser o começo, pois, vejo uns mais velhinhos fazendo birra também, por isso é a fase chata de dar broncas e colocar de castigo, não tem jeito, eu achei que teria dó e que não conseguiria fazer isso quando chegasse minha vez, mas, não é tão difícil assim, pois eles se tornam teimosos e gostam de nos testar e nos enfrentar.
Se eu digo: TIRA A MAO DAÍ, ele sabe que eu quero que ele solte o objeto, mas, na maioria das vezes ele solta e vem me abraçar, para me conquistar... claro que isso me desmonta, eu o beijo, digo que o amo e que não quero que ele volte a mexer naquele objeto, em seguida ele volta e pega o objeto, eu digo de novo: TIRA A MAO DAÍ e explico o por que (vc vai se machucar ou vc vai quebrar o objeto da mamae e etc.) vou lá e o tiro do lugar, ele dá uma choradinha e não me abraça mais, então, menos de um minuto depois ele volta com olhar bravo (como se dissesse: vc não pode me deter) e pega o objeto novamente, desta vez, como ensinou a super Nany rsrs, eu o pego sem dizer nada e o levo pro castigo, ele vai chorando, esperneando e eu querendo rir claro...
É sempre a mesma coisa, mas, não posso reclamar pois, ultimamente ele tem ido muito pouco ao castigo.
Com 1 ano eles imitam direitinho como falamos ao telefone, chegam a subir o ombro e baixar a cabeça de lado para encaixar o aparelho e ficar com as mãos livres, saem falando ao telefone imaginário pela sala.
É a fase de querer subir em tudo, por isso, hoje a pauta aqui em casa foi o que vamos fazer com a mesa de centro que tem tampo de vidro? É a fase que eles não querem mais o carrinho, então, vc pode dar para alguém ou emprestá-lo para uma amiga caso o queira de volta um dia, eles gostam de andar, principalmente no shopping quando ficam entrando nas lojas e fazendo gracinhas para os vendedores.
Aliás, gostam de chamar atenção, adoram na verdade! Qualquer estranho que lhe de um sorriso sincero e falar alguma gracinha ele se abre e começa a se mostrar, ou dança, ou fala... sempre faz alguma graça.
Estou adorando esta fase, como adorei todas as outras e tenho certeza que o que vem pela frente é melhor ainda.

Depois que voltei a trabalhar


Nossa como sofri...
Não me lembro exatamente o grau de sofrimento e nem dos momentos, mas me lembro que foi uma barra, eu ficava me cobrando, sofrendo e me culpando por querer trabalhar e ao mesmo tempo querer estar com meu filho.
Passou...
Diria que pelo menos 50% da culpa foi embora, agora eu convivo com uma culpa que não me faz mal, apenas me atormenta de vez em quando, nos dias de chuva em que ele vai pra escolinha principalmente.
Voltei a trabalhar e foi difícil mesmo, a distancia do trabalho à minha casa era grande e eu perdia horas no transito, no primeiro mês eu via o Mauricio apenas 1 hora por dia, mas isso durou apenas 1 mês, decidida a manter meu trabalho e não abrir mão de horas a mais com meu filho, procurei um apartamento perto do meu trabalho.
Foi caro, foi difícil desapegar da casa que significava sossego e segurança, foi trabalhoso o processo de mudança e cansativo.
Valeu a pena. Faz 2 semanas que estou no apartamento que fica a 4 km do meu trabalho e apenas 10 minutos de carro.
Faz 2 semanas que o Mauricio está ½ período na escolinha e adorando.
Faz 2 semanas que vejo o meu filho acordar todas as manhãs, dou mamadeira, muitos beijos e o deixo para encontrá-lo novamente na hora do almoço, onde dou mais beijos, dou banho e coloco-o pra dormir, volto as 18hs e ainda brincamos por mais 2 horas e meia até que ele durma de vez.
Não tem preço que pague estar perto do nosso filho, ter a segurança que estou a dez minutos dele me dá sossego para trabalhar.
Estou feliz em ter retomado meu trabalho e minha carreira, eu era feliz sendo mãe em tempo integral, mas, hoje vejo o quanto o trabalho é importante, não só financeiramente mas, principalmente para a auto-estima da mulher.
Eu adoro me arrumar de manhã, colocar uma roupa bonita, uma boa maquiagem e sair, adoro ouvir meu marido falar como estou bonita quando me vê chegando em casa do trabalho.
O tempo que eu tenho com meu filho é precioso e muito mais proveitoso do que era antes, quando ficamos juntos eu fico 100% com ele, seja assistindo TV, dançando, cantando, contando histórias, jogando bola...
Posso dizer as outras mães: Voltar ao trabalho dói, mas a dor passa com o tempo.

Bem-vinda Victoria Marie


Bem-vinda Victoria

Ha cerca de um mes, nasceu minha primeira sobrinha, já tenho um sobrinho e afilhado chamado Lucas de 3 anos e 6 meses, agora sou titia de mais uma criança linda.
A Victoria é uma longa e linda história, desde antes de nascer, mas isso é outro capítulo.
Diferente dos primos Lucas e Mauricio (meu filho) a única menina da família nasceu grande e gordinha, 51 cm e 3,5 kg. O Lucas foi parto normal, o Mauricio cesárea e a Victoria um pouco de cada.
O que posso dizer de um bebe que só conheço por fotos? E poucas ainda... posso dizer que a amo, mesmo não a conhecendo e isso é muito louco mesmo, antes de ter sobrinhos eu achava que só amávamos nossos filhos, mas, tive meu primeiro sobrinho e descobri como o amo, depois meu filho e agora uma sobrinha que nem ao menos peguei no colo mas que penso todos os dias nela e oro para que tenha saúde sempre.
A Victoria é gordinha, tem os olhos lindos e curiosos, bochechas rosadas e uma carequinha linda de se ver, ainda não sabemos se vai ser branquela como a mãe ou mais moreninha como a vovó e a titia aqui, o que sabemos é que vai ser descolada, sim, porque já viaja de pequena, sai as compras e adora uma cor rosa. Talvez seja perua, talvez seja tímida, pode ser estudiosa, pode dar o cano na escola, pode ser atriz, professora, bailarina, advogada, arquiteta ou afins, pode ser alta ou baixinha, pode ser alegre ou birrenta e os dois ao mesmo tempo, pode ser loura, morena ou os dois dependendo da época da vida.
É delicioso projetar nestas pequenas criaturas os nossos sonhos, nossas vontades (claro sem fazer disso uma obsessão), é delicioso imaginar cada passo e cada conquista de alguém que acabou de chegar ao mundo e tem tanto por descobrir e aprender.
O mais importante é que a Victoria possa aprender o valor do amor, da gratidão e do perdão.
Que ela possa ser caridosa e que se não for humilde por natureza, seja por esperteza.
Que ela possa desfrutar da vida o que ela tem de melhor a oferecer e que veja sempre o lado positivo de tudo.
Que acredite em Deus acima de tudo, que tenha fé e que saiba que nunca estará sozinha.
Que seja feliz!
São os votos da titia-coruja.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Retorno ao trabalho (de novo)

Não adianta, a dor da separação é igual quando nosso bebe tem 4 meses ou 1 ano e 2 meses, sei disso porque estou vivendo pela segunda vez este episódio e um filme está passando na minha cabeça.
Quando o Mauricio tinha 4 meses eu voltei ao trabalho e claro como não queria me separar dele, resolvi leva-lo comigo, atravessava a cidade fazendo um trajeto de mais de uma hora com o bebezinho na cadeirinha dormindo, deixava-o no berçario ao lado do meu serviço e só o pegava no final da tarde para mais uma viagem, isso durou 40 dias e saí do emprego, nao aguentei.
Agora ele está com 1 ano e 2 meses e eu voltando ao mesmo emprego, desta vez não vou leva-lo, já percebi que era uma loucura tira-lo de casa onde está seguro somente para satisfazer meu capricho de ve-lo meia-hora no horário do almoço.
Ele vai ficar em casa com a babá que já está conosco desde que ele tinha 6 meses, a relação dos dois é muito boa, mas mesmo assim meu coração está partido, afinal, ele vai ficar sem mim... ou melhor... eu vou ficar sem ele 10 horas do meu dia, sim, estou contando as horas.
Não sei o que é melhor para nós dois, sei que vai ser dificil mais para mim do que para ele, mas, tenho que tentar retornar minhas atividades, minha carreira e ao mercado de trabalho, afinal em plena crise eu consegui um emprego.
Já fiz uma lista de tarefas para a babá, quero que ela siga (quase) como eu, mas nunca é igual, por exemplo, o Mauricio tem horário para assistir TV, somente das 11hs da manha até 13hs que é o momento que ele está parando de brincar, vai tomar um banho, almoçar e dormir, hoje o deixei com ela e chegou as 15hs.. adivinhem? A TV ligada, eu logo fui dizendo... esse não é o horário dele assistir TV, ela desconversou, disse que ele estava muito agitado e etc... mas vou ter que ficar me repetindo sempre e isso é chato.
Eu vou tentar, por mim, por ele e pela minha família, trabalhar faz bem à mulher e a nossa auto-estima, com certeza se eu estiver bem comigo mesma meu filho estará também e no futuro vai se orgulhar da mãe que tem.
Quando me sinto mal, lembro-me de todas as amigas que trabalham e deixam seus bebês aos cuidados de outros e me sinto um pouco melhor.
Beijoo

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Não critique uma mãe


Esta semana me lembrei de quando eu era mais jovem sempre ouvia alguém criticando uma mãe, era minha mãe criticando a vizinha por deixar os filhos fazerem o que queriam, era a vizinha criticando a outra vizinha por não deixar os filhos fazerem nada, era uma tia criticando a irmã por mimar demais seu filho...
Nunca dei bola para estes comentários e pelo que me lembro nunca dei opinião alguma, afinal, o que eu iria dizer? Entrava por um ouvido e saía pelo outro.
Fui me lembrar disto esta semana porque virei mãe e claro sou alvo de críticas com certeza! Algumas nem chegam aos meus ouvidos, já outras são bem diretas como essa: estava brincando com o Mauricio no parquinho do condomínio e ele caiu, do nada, como todas as crianças que estão começando a andar, com o tombo ele cortou o lábio superior e sangrou. Não fiz alarde, passei pelo salão de jogos onde estava meu marido jogando bilhar com meu pai e disse: ele caiu! Passei correndo com ele berrando e fui lavar a boquinha dele. Quando voltei meu marido viu o Mauricio com o beição e soltou: Nossa, a babá cuida melhor do que você.
Esta frase ecoou para mim como uma facada! Sinceramente!
Eu sei, tenho certeza absoluta que ninguém cuida do meu filho melhor do que eu, mas ter ouvido isso do meu marido foi a pior coisa que ele poderia ter dito neste dia, naquele momento, onde eu já me sentia péssima pelo ocorrido.
Depois disso fui levar meu pai para casa e fiquei remoendo, porque ele falou aquilo? Foi exatamente para me ferir.. eu me senti mais ferida do que a boquinha do Mauricio e com certeza vai demorar a cicatrizar mais em mim do que nele.
Isso me fez pensar que já critiquei outras mães, não muito pois não tinha conhecimento de causa mas fiz pequenas críticas e claro pelas costas delas.
Hoje sei que cada mãe é especial e única no seu modo de criar e fazem aquilo que acreditam ser o certo e que estão ao seu alcance.
Que graça teria se todas fossem iguais?
Sempre respeitei e admirei quem é mãe, mas hoje com certeza admiro muito mais, pois, sei do amor que nasce dentro da gente quando nasce um filho e o quanto gostaríamos de estar no lugar dos nossos filhos quando eles caem, choram e sofrem.
Um beijo e feliz dia das mães para todas.

Parabéns Murilinho


Dia 25 de abril de 2008 nasceu o Murilo, filho de uma grande amiga minha, a Marcinha! Conheço a Marcinha há uns 12 anos, ela não mora na mesma cidade que eu, portanto, o Murilo também não, mas mesmo morando em cidades diferentes eu e a Marcinha somos amigas de fé, como dizia o Roberto Carlos.
Até hoje eu me remôo de não ter ido no casamento dela, afinal, sempre procuramos estar presentes nas datas importantes de uma para a outra, mas, não deixei de ir ao chá de bebe da Marcinha, lá em Piracicaba, eu com 7 meses e meio de gestação e ela com 6 meses, na noite anterior ao chá de bebe eu e ela saímos barrigudonas, sozinhas, para um barzinho, afinal nossos maridos foram pescar em outro sítio.
O Murilo foi muito esperado, grávida ainda a Márcia já assistia ao Discovery Kids e ouvia músicas de ninar, se preparando para a chegada de seu herdeiro.
Nasceu um menino lindo, alto, carequinha e muito simpático, como adoro dizer: uma figurinha.
Só vi o Murilo pessoalmente quando ele tinha uns 4 meses e o Mauricio 5 e meio, pois, não conciliávamos a agenda, fiquei encantada com ele, todo sorridente, não chorou em nenhum momento e dormiu como um anjo.
Murilo e Mauricio se dão bem, acho que porque o Murilo faz o estilo pacificador, não puxa o cabelo do Mauricio e as vezes lança aquele olhar de curiosidade para ver o que o Mauricio anda aprontando, por sua vez, Mauricio recebeu bem o novo amigo e gostou de sua companhia.
Murilo estava presente no primeiro aniversário do Mauricio e Mauricio estava presente no primeiro aniversário do Murilo, espero que apesar de distantes estes dois possam estar presentes um na vida do outro pelo menos nas datas importantes, assim como eu e a Marcinha.
Para o Murilo eu cantaria uma música que aprendi na festinha de aniversário do Bruno (filho da Ana Ruth).“O Murilo faz anos... porque Deus assim quis... todos nós desejamos... que ele seja feliz!”

Parabéns Marcelinho


Com um mês de atraso, dedico um post do meu blog para o primeiro amiguinho do Mauricio, Marcelinho!
Graças a estes dois bebes risonhos e sapecas, descobri o verdadeiro sentido da frase: Forçando a amizade. Sim, isso é o que eu e a Mellina (mãe do Marcelinho) fazemos insistentemente desde que eles nasceram, forçamos a amizade dos dois.
Claro que fazemos isso achando graça, principalmente quando ao invés de brincarem eles se estranham, o Mauricio fica louco da vida quando o Marcelinho, quase 10 cm mais alto que ele, puxa seu cabelo, por outro lado, o Marcelinho não entende porque o Mauricio o fica empurrando e dando broncas nele (na língua dos bebes) com uma cara de bravo..
Nós mães nos divertimos muito com esse relacionamento complicado dos dois e forçamos a amizade para que quem sabe daqui uns meses eles possam brincar juntos sem se estranhar.
O Mauricio fez 1 ano dia 14 de março e lá estava o Marcelinho em várias fotos do vídeo de homenagem que fizemos ao Mauricio, numa foto até a roupinha dos dois era igual. Claro que Marcelinho foi a festa do “futuro melhor amigo” e adorou, se divertiu, chamou a atenção dos convidados e brincou.
No dia 22 de março foi a vez de o Marcelinho fazer 1 aninho e lá foi o Mauricio, com a orientação de não brigar com o amiguinho no dia do aniversário dele, Mauricio se divertiu, comeu brigadeiro, sentou na mesa ao lado do amigo para fazer pose ao fotografo, chamou a atenção dos convidados e foi embora sem brigar com o amigo no dia do aniversario dele.
O mais importante para todos nós 4 (pais e mães destas figuras) é que eles cresçam saudáveis e felizes assim como são hoje, que sejam amigos um do outro mas que acima de tudo tenham amigos verdadeiros e a quem confiar.
Dedico ao Marcelinho:
Desejo que você tenha a quem amar e quando estiver bem cansado... ainda exista amor pra recomeçar.. pra recomeçar.
Beijooo

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Como o ensinei a dormir

Quando o Mauricio completou 3 meses de idade, eu li o livro Nana Nene para aprender como faze-lo dormir mais, o livro frisava bastante o fato do bebe e da família manterem uma rotina, hora pra mamar, brincar, passear, ouvir histórias, descansar, tomar banho e dormir.
Até entao eu nao tinha rotina nenhuma, meus dias e noites eram todos iguais, o banho eu dava quando o sol estava forte, por volta das 2 horas da tarde e dormir, ele só dormia mamando no peito e quando adormecia era só eu coloca-lo no berço que ele acordava berrando.
O livro fala também da insegurança da mae, o bebe sente a insegurança e o nervosismo da mae e chora também por insegurança e por medo, realmente eu tinha muito medo de dar banho no Mauricio, por ele ser muito pequenino e fragil eu tremia inteira com medo de deixa-lo escorregar ou enforca-lo quando o colocava de bruços no meu braço, com isso o banho era sempre um martirio e ele chorava na maioria das vezes.
Estipulei entao uma rotina, coloquei horario para tomarmos banho de sol passeando pelo condomínio, horário para brincarmos, as mamadas também passaram a ser mais espaçadas e eu tentava dribla-lo com a chupeta quando ele chorava nos horários que nao eram para amamentaçao.
Durante o dia, se ele quisesse dormir eu o deixava dormir em qualquer lugar da casa, com luz e barulho para que ele soubesse a diferença do dia para a noite, claro que nada luzes muito fortes ou barulho de furadeira rsrs.
Por volta das 18hs até o tom da minha voz com ele baixava, eu passava a falar mais devagar e baixo, apagava algumas luzes da casa e fechava as cortinas, subia com ele para o meu quarto, lugar que ele só ficava a partir das 18hs, entao ele sabia que algo diferente iria acontecer.
Eu o deixava na minha cama com apenas a luz da televisao no canal Discovery Kids ou num DVD do baby Einstein, enquanto eu enchia a banheira e preparava seu banho.
Ele ficava encantado olhando a televisao, aquelas cores, musicas suaves, nao chorava de jeito nenhum e quando o banho estava pronto eu o despia com carinho e segurança, ficava falando com ele de um jeito bem meigo e dava o banho, enfim ele parou de chorar na banheira.
Depois do banho por volta das 19h30 eu deitava com ele na minha cama e o amamentava (ele mamou no seio até os 5 meses), a TV continua ligada mas agora sem volume e antes mesmo que ele terminasse de mamar eu desligava a TV.
O importante no livro é que nao se crie nenhum vício para a criança na hora de dormir, como: ela só dorme assistindo TV ou ela só dorme se estiver balançando-a no carrinho... Isso sao vícios colocados por nós pais e maes e depois para tira-los é um parto.
Por isso sempre desliguei a TV antes que ele adormecesse, entao, no silencio e na escuridao total ele dormia, abraçado a mim.
Dos 4 meses até os 6 meses ele dormia as 20hs e eu o acordava as 23 hs para dar uma mamadeira, depois as 3 horas da manha e por fim ele acordava de vez as 6hs.
Dos 6 meses até os 9 meses deixei de acorda-lo as 23hs, até porque ele nao gostava quando eu fazia isso, entao ele dormia as 20hs e só acordava as 3 horas da manha para mamar e depois as 6hs.
A partir do 9o. mes parei com a mamadeira das 3 horas da manha, ele chorou 3 madrugadas seguidas, chorou no máximo 10 minutos, mas depois nunca mais chorou e hoje dorme as 20hs e acorda as 6h30 da manha.
Muitas vezes após a mamadeiras das 20hs quando vou coloca-lo no berço ele ainda está acordado, mas fica me olhando bem quietinho como se disesse: eu quero dormir mamae.
Entao eu o coloco no berço acordado mesmo e depois de uns 15 minutos volto para ver que ele já está dormindo bem acomodado em seu bercinho.
Bjo

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Faltou criatividade no cardapio?


Mamis
Esta semana me deparei com uma situaçao e me decepcionei comigo mesma: Relaxei no cardapio do meu pequeno.
Desde que ele começou a comer papinhas eu como toda mae dedicada, me empenhava em fazer papinhas diferentes a cada 2 ou 3 dias, introduzia um monte de vegetais e folhas, passava na peneira.. aquela coisa toda que nós sabemos que é um saco na verdade!
Aos 8 meses comecei a amassar a papinha para que ele sentisse a consistencia dos alimentos, claro que nos primeiros dias ele comia muito pouco porque estranhava, mas logo começou a comer bem a comidinha amassada, os vegetais e as folhas continuavam ali, agora amassados.
Aos 11 meses passei a dar comida normal para ele e olha que o pequenino só tem 3 dentinhos na frente do lado superior, nao dou pedaçoes de carne e sim ela moída, mas o arroz é inteiro, meio empapado e o feijao amasso um pouco.
Acontece que desde que ele começou a comer esta comida, relaxei, tenho dado para ele a mesma comida que eu como arroz, feijao, carne moída ou picadinha, frango, pure de batatas ou de mandioquinha e NADA, nadinha de folhas.
Tentei dar folhas algumas vezes mas ele engasgou, realmente é muito dificil dar folhas para eles, mesmo as picadas como a couve, ele sente a testura e devolve e eu desisti.
Ha um mes ele esta comendo sem as folhagens e ontem caí em mim novamente, nao posso fazer isso com ele, nao posso acostuma-lo a comer como eu fui acostumada, pois até hoje nao faço questao das folhas que sao fontes de proteínas.
Fui atrás de ajuda na internet, acessei os sites http://www.bebe.com.br/, http://www.guiadobebe.com.br/ e procurei por comidas a partir do 1o. ano.
Descobri que é muito importante dar alimentos sólidos em outros horarios que nao sejam apenas almoço e jantar, isso nao era meu habito, eu sempre dei uma mamadeira de manha as 7hs, depois um suco de frutas as 10hs e o almoço ao meio dia, com direito a uma fruta de sobremesa e outro suco de frutas, as 3 horas da tarde outra mamadeira de leite e o jantar as 18hs com direito a um suco de frutas e para terminar uma mamadeiras as 20hs.
Descobri na internet uma cartilha do ministerio da saúde onde diz que é importante que a criança coma 4 alimentos sólidos por dia, sendo 2 almoço e jantar e outros 2 nos intervalos.
Hoje voltei minha dedicaçao ao meu pequeno, depois da mamadeira das 7hs fiz um mingau de aveia bem grosso que ele adorou (pela primeira vez ele comeu) as 9hs da manha e vai tomar o suco as 10hs como de costume.
No intervalo das 15hs quando eu dava somente a mamadeira, pedi a moça que trabalha comigo que ofereça uma fruta um pouco antes da mamadeira.
E as folhas? Vou fazer uma sopa para o jantar pelo menos 3 vezes por semana e introduzi-las lá, picadinhas.
Ser mae é ter muita criatividade mas acima de tudo dedicaçao.
Bjo

terça-feira, 31 de março de 2009

Quando é hora de ter o segundo filho?


Ultimamente tenho feito uma enquete com todas as maes que eu conheço para saber delas: Quando é a hora de ter o segundo filho?
As opinioes sao diversas e tenho que admitir que gosto de todas e nao cheguei a conclusao nenhuma.
Há maes como minha amiga Ana Ruth que teve 2 filhos com diferença de idade de 1 ano e meio, o mais velho tem 3 anos e meio e o mais novo 2 aninhos, tenho que admitir que admiro a coragem e a disposiçao que ela tem em cuidar dos dois, mesmo com as ajudantes em casa.
A teoria da Ana é a seguinte: Tenha 2 filhos de uma vez, troque 2 fraldas de uma vez, quem troca de um troca de dois, fora que vc está no ritmo, fique sem dormir quase 2 anos seguidos mas tenha paz por muito tempo depois.
Ela foi no aniversário de 1 ano do Mauricio sozinha, o marido foi jogar futebol e ela dispensou a babá, estava lá feliz, contente, bonitona com o corpo enxuto e os dois guris brincando pelo buffet quase que independentes, hoje o mais novo já está quase largando a fralda.
Agora ela tem tempo pra cuidar dela mesma, viajar, cuidar do corpo e trabalhar.
Já minha outra amiga Fabi que é mae do Caua de 2 aninhos tem a teoria de que é melhor esperar tirar a fralda, ter sossego, aproveitar agora que ele está mais independente pra descansar, ter uma pausa de descanso entre um filho e outro para recarregar as energias e ter mais disposiçao para um segundo bebe.
Outras nem pensam num segundo filho, dizem que o primeiro já bastou rsrs.
Eu concordo com as 2 só nao concordo com as que nao querem ter um segundo filho, claro que já passou pela minha cabeça nao ter um segundo, principalmente quando o Mauricio chorava muito e nao dormia direito, eu dizia que nao teria outro filho de jeito nenhum, mas, pensando que este tempo que ele chorou e dormiu pouco foram apenas 2 meses, nao seria justo comigo, com meu marido e nem com o Mauricio negar-lhe um irmaozinho.
Eu nao sei qual o tempo certo para engravidar novamente, eu gosto das duas opinioes e acredito que as circunstancias é que farao a coisa toda acontecer, se amanha me aparecesse uma boa proposta de emprego com certeza o 2o. bebe ficaria para mais alguns anos.
Afinal em tenho 31 e até o 40 tem chao pela frente.
Bjoooo

Resumo até 1o. ano


Desde o nascimento tudo é novidade para a mae de primeira viagem e para algumas de segunda viagem tambem, pois, cada filho é diferente.
Abaixo foi a minha experiencia:
No 1o. mes todo bebe é um anjo, parece que nem sairam da barriga ainda, dormem a maior parte do tempo e quase nao emitem ruído, mas, como o Mauricio nasceu abaixo do peso eu tinha que acorda-lo de 3 em 3 horas para mamar e muitas vezes era muito cansativo tanto para mim quanto para ele, isso perdurou até o 3o. mes.
No 3o. mes ele se acostumou a mamar de 3 em 3 horas e pior, queria mais... começou a mamar de 2 em 2 horas, virou um bezerrinho e nao saía do seio, eu por minha vez parecia uma índia em casa só com a parte de baixo da roupa e encima apenas um sutia de amamentaçao, muitas vezes com meu indiozinho pendurado no peito.
Do 2o. ao 4o. mes parece que eu vivi um sonho, um sonho bem esquisito, só tenho lembranças do bebe chorando e eu andando de camisola pela casa, dia e noites eram iguais, nao tinha hora certa pra dormir ou melhor eu dormia muito pouco, cerca de 4 horas por dia, o tempo que me sobrava eu tomava um banho mas muitas vezes esquecia de escovar os dentes. Comer?? Isso ficava pra quando desse tempo, por isso eu sequei.
Neste período até o 4o. mes eu quase nao falava ao telefone com ninguem, eu nao tinha horario para nada apenas para o bebe e claro pesquisar na internet as dicas para faze-lo dormir mais, meu bezerrinho havia virado um leitaozinho e nao queria de jeito nenhum largar as mamadas de 2 em 2 horas e com isso nao dormia direito, nesta época comprei um livro chamado "NANA NENE" muito bom por sinal e que me fez criar uma rotina para que o Mauricio dormisse melhor.
A partir do 5o. mes tudo melhorou, ele acordava apenas 1 vez de madrugada, sempre as 3 horas da manha e de dia tinha duas sonecas, era um bebe sorridente e ja se comunicava bem com a gente através de olhares, gestos e sorrisos.
Nos 6o. e 7o. meses foram realmente onde eu me senti mulher novamente e nao mais somente MAE, foi quando eu tive um tempo para mim, foi quando ele parou de mamar no peito, claro que tenho saudades daquele bebezinho no meu seio, mas, chega uma hora que é melhor para a mae essa separaçao, graças a Deus o Mauricio largou o seio por livre e espontanea vontade, cheguei a forçar algumas vezes com que ele pegasse mas ele nao quis.
No 8o. mes eles sentam, batem palmas, ficam em pé no berço, interagem conosco e com os outros, fazem gracinhas, este é o melhor período para socializa-lo e deixar que escolha as amizades, leva-lo a parquinhos e lojas de brinquedos sempre foi uma festa.
O melhor do 8o. ao 10o. mes é que quando a mae precisa fazer algo como ir ao banheiro, pode deixar o bebe no andador ou no cercadinho com uns brinquedinhos que eles ficam numa boa.
Contrário de quando ele faz 11 meses e 1 ano, aí esquece, a correria dos 4 primeiros meses volta, a mae nao para, o tempo todo correndo atrás do pequeno, o sossego acabou.
O Mauricio está com 1 ano e meio e está cada vez mais elétrico, ele anda de um lado para o outro, nao quer saber de ficar sentadinho brincando, quer subir as escadas e também na mesa de centro, quer entrar dentro da caixa de brinquedos, quer se pendurar nos vasos de plantas, se pendura em qualquer coisa que ele possa se segurar com os bracinhos e soltar as pernas.
Eu nao posso mais descuidar um minuto, outro dia um segundo e ele estava subindo as escadas com um brinquedo na mao... eu gelei.
No dia seguinte fui na cozinha jogar um lixo e quando voltei (cerca de 15 segundos) ele estava em pé encima da mesa de centro que tem tampa de vidro ... eu gelada de novo claro, tive que ir até ele com calma e cuidado para tira-lo de cima da mesa.
A maratona voltou.
Todas as fases sao maravilhosas claro, tudo é descoberta, tudo é novo, o mais importante é curtir cada uma destas fases com paciencia e muito amor.
Bjo

domingo, 22 de março de 2009

A Magia do 11o. mes ao 1o. ano

Impressionante a mudança dos nossos bebes na chegada do 11o. mes, eles se tornam cada vez mais pequenas crianças num tamanho mini.
Com 11 meses ele senta e se comporta no cadeirao de um restaurante como um pequeno menino.
Quer comer tudo que vc come e claro que sempre é bom pedir um pao de queijo para garantir a tranquilidade do pequeno.
Começou a tomar suco com o canudinho.
Faz gracinhas, imita tudo que fazemos e gosta de chamar atençao.
Ficou mais birrento, mas também leva mais broncas agora.
Aprendeu a dizer NAO, talvez pela quantidade de NAOS que ouve. (Eu nao seria uma boa mae americana, simplesmente porque nao consigo educar sem dizer o NAO).
Chama Au Au, Papa, Mamaeeeeee (só quando chora), Jade (que é a cachorrinha da minha mae) e outras palavras que nao sao do portugues rsrs.
Da beijos, outro dia logo que acordou as 6h30 da manha estava tao feliz quando o levei pra minha cama que me deu um beijao bem estalado na boca. Quase morri de amor claro.
Começou a andar, a coisa mais linda que eu ja vi, com os bracinhos estendidos para frente do corpo e os passos tao durinhos que parece um robozinho.
Ele fez 1 ano há uma semana e está cada dia mais esperto, manhoso e safadinho.
Agora chegou a hora de educar de verdade e claro que me sinto mal algumas vezes em que me abaixo (como ensinou a super Nany) na altura dele e falo: mamae nao está gostando desta atitude, (fazendo uma cara bem séria) e ele no meio da birra fica me olhando como se pensasse: Por que ela está falando assim e fazendo essa cara? Algo aconteceu...
Outro dia no parquinho do condomínio ele queria brincar sozinho nos briquedos (pode??) e queria que eu o soltasse a qualquer preço encima de uma casinha de madeira com 1,50m de altura sem proteçao lateral, quando eu o segurava ele se jogava para trás e gritava, tentei por 3 vezes o segurar e na ultima o sentei na minha frente e disse que estava triste com ele e que teríamos que ir embora, o peguei e o coloquei no carrinho (ele berrando claro), fiquei com o coraçao partido em parar a brincadeira mas nao poderia coloca-lo em risco, ele parou de chorar 10 segundos depois e continuamos a brincadeira em casa.
Estou feliz com meu papel de mae e daqui pra frente espero ser tambem uma boa educadora.
Bjoooo

quinta-feira, 12 de março de 2009

Reconhecer as diferencas x Respeitar as diferencas


Uma das coisas que as mulheres mais falam quando se tornam maes e' que aprenderam a reconhecer as diferencas, isso quer dizer, olhar com outros olhos aquelas que sao maes tambem, olhar com outros olhos todas as criancas do mundo.

Reconhecer as diferencas e' facil, principalmente aos olhos de uma mae novata, atenta ao novo mundo em que foi inserida ou se inseriu, sempre curiosa analisando e comparando as atitudes de outras maes e outros bebes.

Respeitar as diferencas e' dificil, principalmente quando voce acredita que tudo aquilo que vc faz para o seu filho e' o CERTO, que tudo que seu filho faz e' o mais legal, entao, vc sai de casa sempre preparada para ensinar as outras maes, exibir seu filho e seus dotes e passar por cima daquela outra mae que tem tantas ou mais habilidades que vc, mas, muitas vezes diferentes.

Ja recebi criticas de outras maes pelo modo como estava tratando meu bebe logo que ele nasceu, ele ficava quase o dia todo pendurado no seio mamando e nunca reclamei isso pra ninguem, as vezes e raramente eu reclamava de sono e cansaco e ja ouvia uma chuva de criticas ou licoes ensinadas por outras maes mais experientes.

Tambem ja me peguei "ensinando" outras maes como se eu fosse a mae mais experiente do mundo ou a unica dona da verdade.

Acho que fazemos isso primeiro para nos exibir e depois para ajudar os outros. Tem gente que vai jurar de pes juntos que faz isso para ajudar primeiro e posso ate acreditar, mas, quem ja nao sentiu um gostinho bom de vitoria quando ensinou um truque a alguma amiga e depois que ela fez te ligou agradecendo feliz da vida? E' como se ela disesse: Nossa, vc e' demais como mae!!! Como eu nunca havia pensado nisso antes?

Eu adoro trocar experiencias com outras maes, amooooo, tanto que fiz esse blog para isso, mas sempre me policio para nao "ensinar" demais, eu tento trocar experiencias, perguntar e quando ensino algo interessante para uma mae aproveito para perguntar algo da educacao dela que eu possa trazer para minha casa.

Reconhecer as diferencas e' bem facil, MAS, respeita-las e' muito mais importante!

Um beijo.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Mãe sofre


Qual é a mulher que não sofreu por amor?

Quando digo "amor" e' amor de um pai que se foi quando se divorciou da mae ou vice-versa, amor de um amigo que se foi, amor de um namorado que nos deixou ou aqueles que deixamos...

Mas nada se compara ao sofrimento de uma mae.

Mãe sofre! E é um sofrimento diferente de todos os outros, é um instinto de proteção e de querer estar no lugar do filho quando ele sofre. Um medo enorme de ver seu filho sofrer.

Mae sofre quando o filho pega o primeiro resfriado.

Sofre quando o deixamos no bercario pelo primeiro dia, pela primeira semana e pelo primeiro mes.

Depois sofre todos os meses seguintes pela ausencia do bebe e sofre de ficar imaginando o que ele esta fazendo naquele exato momento em que você está numa planilha chatissima do excell.
Quando ele leva o primeiro tombo, pior ainda quando fica roxo.
Quando ele chora e se agarra em vc percebendo que vai sair.
Quando ve outra crianca sofrendo maus-tratos.
Quando ve uma crianca na rua pedindo esmola.
Quando ve um orfao.
Quando pensa que ele vai crescer e vai te deixar e nao adianta se enganar, eles nos deixam, vao morar em outros lugares, casar, viajar o mundo...
Quando ele sai a noite pra balada e nao tem hora pra voltar.
Quando ele sofre por amor.
Quando ele chora por amor.
Quando ele chora uma perda.

A gente sofre de amor!

Um amor que transborda dentro do peito e nao tem fim...

E' um sofrimento bom, diferente de todos os outros, talvez porque quando nos tornamos maes, nos tornamos "donas" (claro que apenas dentro de nos mesmas) de uma coisinha que faz parte da gente mas que anda sozinha, fala sozinha e toma decisoes sozinha.

E' um sofrimento de possessividade, de querer proteger a qualquer custo.

Eu sofro mais do que eu sofria antes, mas eu sou infinitamente mais feliz do que era antes.

Alias, antes, felicidade pra mim era ter uma roupa bonita, um sapato lindo, os cabelos e a pele bem cuidados, namorar, trabalhar feito uma louca em busca do tal sucesso profissional.

Hoje a felicidade é o estado de espirito que eu vivo, é a paz que eu tenho dentro de casa com minha familia e a saúde e alegria do meu filho.

 

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Baba ou Bercario???


Claro que a primeira e melhor opção seria: MAE, mas sabemos que no modelo atual de família toda ou quase toda mãe trabalha fora, seja para ajudar o sustento da família, seja para ter independência financeira caso algum imprevisto surja no futuro ou seja para se sentir bem consigo mesma.
Eu sempre pensei em dar um tempo de 1 ano quando tivesse um filho e graças a Deus comigo deu certo o plano, pude sair da empresa e deixaram as portas abertas caso eu quisesse voltar, consegui meu dinheiro de FGTS e seguro-desemprego e me mantive bem ate agora, o Mauricio vai completar 1 ano daqui uns dias e meu dilema esta sendo: BABA ou BERCARIO??
Eu tenho uma pessoa que me ajuda todos os dias em casa das 8hs as 18hs e tem um bom perfil para baba, além disso o Mauricio esta super acostumado com ela e os dois se dão bem, portanto, já estava definido que seria ela a pessoa responsável pelos cuidados do meu bebe quando eu regressar ao mercado de trabalho, em breve claro.
Há 2 semanas ela foi acometida por uma conjuntivite viral e esta afastada do trabalho desde então, ontem ela apareceu aqui pois o medico a liberou, disse que a conjuntivite so' passa para os outros ate 7 dias, como ela esta há 15 dias não tem mais perigo, mesmo assim ela continua com os olhos vermelhos e claro que não deixei que ela ficasse com o meu filho, deleguei então as tarefas domesticas e passei o dia fora com ele.
O que eu faria se estivesse trabalhando? Com quem deixaria meu filho quando a baba ficasse doente?
Neste mesmo tempo soube que uma amiga querida ficou sem baba, num belo dia esta moça chegou sem mais nem menos e se demitiu, sem explicações e minha amiga que trabalha como executiva em uma multinacional e tem muitas responsabilidades e uma equipe que depende dela, se viu sozinha, tendo que trabalhar meio período em casa e outro no escritório, revezando com o marido que também saiu prejudicado na historia.
Não bastasse estes 2 dramas (o meu e o dela) minha vizinha me procurou semana passada perguntando se eu conhecia alguma baba, pois, ela estava tendo sérios problemas com a dela e precisava dispensa-la o quanto antes, um dos problemas mais simples é que a moça em questão deixa seu bebe de 8 meses dentro do carrinho assistindo televisão uma boa parte do tempo... ninguém merece!
Depois disso tudo fiquei realmente muito preocupada em depender 100% de uma pessoa e não acho que seja a melhor ideia, sempre fui contra berçários para bebes até o primeiro ano, porque a experiência do meu filho no berçário não foi nada boa, MAS, conheço outros bebes que estão no berçário desde o 4o. mês e nunca tiveram problema algum.
Estou procurando um bom berçário perto da minha casa, o que e' extremamente difícil, mas vou procurar ate encontrar.
A ideia é colocar o Mauricio com 1 ano e 4 meses (quando ele estiver andando) 1/2 período no berçário e deixa-lo 1/2 período com a baba que já esta com ele hoje, assim, não fico 100% na dependência de ninguém e se um dia ela me der o cano ou for embora eu terei uma segunda opção.
Um beijoooo

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Toda mãe precisa de ajuda


Queridas mamis.
Tenho que admitir que ADMIRO MUITO aquela mãe que é feliz somente no papel de mãe, integralmente 24 horas por dia, eu mesmo não sou uma delas e a grande maioria das mães integrais não podem custear uma empregada mensal ou uma baba', estas são verdadeiras guerreiras pois, tem que cuidar do filho, limpar a casa, cuidar da roupa e fazer comida, hoje realmente admiro a minha mãe e muitas outras.
Decidi parar de trabalhar quando o Mauricio tinha 5 meses, voltei de licença-maternidade, trabalhei 40 dias e pedi as contas, ele vai completar 1 aninho daqui um mês e eu me senti muito feliz em ficar com ele este tempo todo, confesso que não foi integralmente e que eu não aguentaria sozinha, podem me chamar de bundona, de fraquinha ou de qualquer outra coisa, mas tenho que ser sincera, para mim seria muito difícil cuidar dele e da casa sozinha, por isso tenho uma pessoa que me ajuda diariamente com os cuidados da casa e a quem posso deixar ele por uma hora para dar minha fugidinha sozinha ao salão, ao curso de inglês, ao mercado, ela entra as 8hs e sai as 17hs... Desconheço a mulher que não precisa de um tempo SOZINHA nem que seja para tomar um café e ler uma revista em alguma padaria.
Quem é mãe sabe o quanto este pequeno ser depende da gente, do nosso carinho, atenção, toda hora e' uma coisa diferente, amamentar, trocar as fraldas, brincar, fazer dormir, amamentar ou alimentar, trocar, passear, fazer dormir... enfim, um trabalho sem fim.
Quando temos que cuidar do bebe e dos afazeres domésticos, alguém sai perdendo nesta historia ou até mesmo mais de uma pessoa, pois, o bebe muitas vezes fica chorando porque a mãe esta ocupada em outras tarefas, a mãe se estressa muito porque o bebe fica chorando e ela se sente frustrada de não ter conseguido faze-lo dormir naquela hora especifica e o pai sai perdendo porque chega em casa e encontra uma mulher cansada e estressada pelo dia pesado de tarefas, pior ainda quando o pai se nega a ajuda-la a noite pois diz que "ja trabalhou o dia todo, então precisa dormir". Os homens muitas vezes não tem maturidade para ser pais quando os são, outras vezes não tem paciência e outras não tem compaixão da própria mulher a quem dizem que amam.
Graças a Deus eu tive ajuda tanto do meu marido quando da minha empregada, pois, infelizmente a minha mãe e a minha sogra moram longe, eu não teria problema nenhum em compartilhar meu bebe com elas e seus cuidados.
O mais importante para nós que somos mães é admitir que precisamos de ajuda, que não somos ou nos tornamos a mulher-maravilha, admitir que não é somente obrigação da mãe cuidar do filho e sim do pai também.
Devemos aceitar ajuda, ouvir as pessoas mais experientes, ter humildade para perguntar o que não sabemos e também pedir quando precisamos.
Somos mães, somos mulheres, somos humanas.
Um beijo.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Voltei a dormir


Amigas mamis.

Até que enfim voltei a dormir e não foi agora não, já faz 2 meses que voltei a dormir 8 horas seguidas e se quisesse e não tivesse mais nada pra fazer da vida poderia dormir ate 10 horas.
Como eu já relatei antes, após os 5 meses ele passou a dormir as 20hs, acordar somente as 3 horas da manha pra mamar e depois as 6horas para brincar, isso para mim foi o paraíso, claro, eu poderia enfim dar a tarefa de amamentar de madrugada também para o meu marido.
Fizemos isso ate o 9o. mês do Mauricinho, eu ia uma madrugada e o meu marido na outra e revezamos sempre sem nenhum estresse, quando nosso gordinho fez 9 meses resolvi perguntar para o pediatra se era normal ele ainda mamar as 3 horas da manha e claro que ele me disse que NAO!!! Disse que essa mamadeira noturna é desnecessária a partir do 7o. mês e que ele chorava pra pedir atenção e carinho, a mamadeira e' uma consequência.
O que eu deveria fazer então? Ele disse: Deixe chorar!!!

Imagina, eu que moro em uma casa geminada e ao lado do quarto dele tem um quarto de casal onde toda vez que a minha vizinha nos encontra me diz: Que fofinho ele falando de manha bem cedinho! Como se dissesse: Olha, da pra ouvir tudo do meu quarto.

Eu disse ao pediatra que não poderia deixa-lo chorar porque tenho uma casa grudada na minha e ele me disse que se eu for me importar com o que os vizinhos acham, nunca vou educar meus filhos...

TAREFA DIFICIL! Fomos pra casa dispostos a obedecer o médico durão, mas antes, fui falar com a vizinha e saber quando ela viajaria, pois, pra nossa sorte estamos há 2 semanas do final do ano e ela me disse que ficaria fora do Natal ao Réveillon.

Mauricio com 9 meses e  PLANO ARQUITETADO!
Na primeira madrugada ele chorou exatamente 16 minutos, meu marido ficou mais apreensivo do que eu e falou umas duas vezes em levantar e dar a mamadeira, neste momento eu disse: Se você for, todo o plano acabou e você vai dar a mamadeira todas as madrugadas daqui pra frente. Ele desistiu e Mauricio parou de chorar.

Na segunda madrugada o Mauricio chorou 12 minutos e voltou a dormir e na terceira madrugada não acordou ate as 6horas da manha, assim ate a 5a. madrugada quando ele voltou a chorar, então meu marido novamente quis cair em tentação e dar a mamadeira e eu fui firme: NAOOO.

Nunca mais ele chorou para mamar, raramente ele acorda de madrugada e da uma choradinha, talvez procurando a chupeta, mas, se o chorinho é baixo e rápido, não nos levantamos e ele logo  volta a dormir.
Claro que meu instinto materno é de ir correndo pro quarto dele e pega-lo no colo, dar a chupeta, abraça-lo e leva-lo pra minha cama, mas não da, infelizmente não é assim que devemos fazer pelo bem deles mesmos.
Tem gente que ainda diz que esperei muito, com 6 ou 7 meses no máximo já deixavam o bebe chorar pra dormir a noite toda, assim como tenho amigas que acordaram de madrugada para dar mamadeira até  4 anos.
Cada um tem seu tempo, cada um tem seu ritmo e suas necessidades. Para nós este foi o tempo certo.
E pra você?
Bjoooo

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Bebes de 9 a 10 meses - Fofura pura!


Se o oitavo mês foi bom e cheio de novidades, imagine o 9o. mês!
Foi um mês maravilhoso, cheio de interação.
Os sons se tornaram silabas e até pequenas palavras como: mama (querendo falar mamãe claro), papa, vovó, dada...
Alias, ele aprendeu que para pedir alguma coisa basta falar: DA, então tudo que pegamos para comer ele olha na nossa direção e começa: da da da da da da da e fica nervoso se não damos chegando a gritar.
Com 9 meses ele continua dançando, mas muito mais sintonizado e animado, qualquer musica e' motivo para ele dançar.
Começou a engatinhar de joelhos, pois ate então engatinhava de barriga no chão se arrastando.
Continua mandando beijos.
Aprendeu a fazer caretas e chiados estranhos com a boca, como um porquinho, não me pergunte como ele aprendeu e qual a finalidade, mas e' muito engraçado.
Fica em pé sozinho, engatinha ate um sofá, poltrona, escada se apoiando e levantando.
Aos 10 meses ele se arrisca a soltar os braços do sofá ou de outro objeto que esteja se apoiando enquanto esta em pé e nestes momentos acaba caindo de bunda no chão.
Aos 10 meses ele acha que sabe andar e você acha que vai ter um infarto a qualquer momento com as travessuras do pequeno, não posso ir na cozinha e deixa-lo sozinho 1 minuto no tapete na sala pois posso voltar e ele já estar subindo a escada sozinho... algumas vezes apenas me virei de costas pra pegar algo e quando voltei ele estava em pé segurando em alguma coisa insegura, neste momento eu tinha que manter a calma dar um sorriso e ir ate ele sem assusta-lo para que não caísse e se machucasse.
Aos 10 meses ele começou:
Bater palmas
Dar tchau
Imitar espirro
Foi maravilhoso ouvi-lo pela primeira vez dizendo bem baixinho: tiiiimmmm, este e' o som do espirro para ele e quanto mais rimos mais ele diz: tiiimmmm.
Nossas costas ficam quebradas de tanto que abaixamos para pega-los ou acompanha-los enquanto dão os primeiros passos, mas, a dor das costas não chega perto a alegria de ver nosso pequeno descobrindo o mundo.
Bjooo

O corpo da mãe após a maternidade

Que papinho chato esse rsrs... mas hoje logo que saí do banho e me olhei no espelho, lembrei-me de registrar esse momento.
Nunca dei tanto valor ao corpo que eu tinha antes de engravidar como agora, ai que saudades eu sinto do meu corpinho, uma pena que eu não sabia o valor que ele tinha e vivia achando defeitos nele.
Eu tinha corpo certo pro meu tamanho, tudo mignon e tudo no lugar, durinho! Nunca gostei muito de academia, fazia 2 vezes por semana e olhe la, mas mesmo quando ficava meses sem malhar o corpo estava ali rígido, os seios eram grandes e bonitos e eu tinha vergonha deles por ser tão baixinha, achava desproporcional ao meu tamanho... que tolinha!
Engordei 9 kg na gravidez, exatamente aquilo que o obstetra pede, de 46 kg passe para 55kg no dia do nascimento, quatro meses e muitas mamadas após o parto eu estava com 45 kg que perduram ate hoje (10 meses após o parto).
Meu peso ideal, sempre foi 50kg, não fico nem gorda e nem magra demais, mas não consigo de jeito nenhum alcançar este peso, não consigo me alimentar o bastante a ponto de engordar, acabo comendo o necessário no tempo que me sobra e com toda energia que gasto com o Mauricio, acabei ficando magricela demais.
O problema maior é que além de magricela, estou flácida... os seios bonitos e grandes foram substituídos por seios pequenos que parecem não ser meus, toda vez que saio do banho nao reconheço meus seios, que saudades daquele tempo em que me achava peituda.
A barriga se apegou a mim e não quer ir embora, teima em ficar aquela gordurinha, sempre brinco que a barriguinha de 3 meses de gravidez ficou... Sabe aquela pancinha? Pois e', de roupa meu corpo parece muito com o anterior, mas sem roupa... Quanta diferença!!
É claro que não vou me entregar, acabei de me matricular numa academia, sei que poderia ter feito antes mas, para mim este é o melhor momento, vou começar a malhar em breve e sei que posso alcançar meus desejados 50 kg em breve, a barriga vai sumir claro que a troco de muitos abdominais... agora os meus seios...
Ai que saudades.... nunca mais serão os mesmos.
Bjaoooo