domingo, 17 de outubro de 2010

Terrible Twos


Eu não sabia o que significava esse termo "terrible twos" em inglês, até viajar aos EUA e ouvir algumas pessoas falando sobre esse "fenomeno" que acontece com nossos pequenos dos 2 aos 3 anos. Claro que a primeira vez que ouvi achei EXAGERADO chamar uma criança de 2 anos e poucos meses de terrível, mas, agora entendo bem o que este termo quer dizer.
A idade dos 2 aos 3 anos é cheia de acontecimentos maravilhosos, eles falam bem, se expressam muito bem, interagem com o entorno como uma criança maior, mas, o comportamento, meu Deus do céu!
É o momento onde os pais passam vergonha quase o tempo todo, pelo menos com Mauricio tenho me surpreendido com o comportamento dele nos últimos meses, claro que pode ter sido evidenciado pela gravidez, mas, vejo outros coleguinhas da mesma idade dele, passando pelo mesmo, uns mais comportados, outros menos.
Primeiro ele aprendeu a fazer uma cara feia para as pessoas, todas as pessoas estranhas que vem em sua direção, sorrindo e querendo conversar com ele, logo recebem uma careta tão feia que ficam sem graça e se afastam.
Me lembro de uma vez, quando não era mãe ainda e fui brincar com um menino de quase 3 anos que estava no colo da avó, o menino fez uma careta horrível pra mim e um grunido (imitando um bicho) fiquei horrorizada, achei aquele comportamento péssimo e logo pensei ser culpa da avó rsrsrs...
Segundo: meu menino bonzinho virou um chorão, quando sabe que vai levar bronca por alguma coisa, já abre o berreiro, um choro manhoso, irritante.
Terceiro: quando ele não está afim de chorar, parte para as broncas, ontem mesmo ele virou pra mim e disse: Quer ficar de castigo mamãe (com a maior cara fechada), claro que eu quis rir, mas ele estava bravo comigo de verdade e tive que ser dura e mostrar que não se fala daquele jeito com a mamãe.
Quarto: a fase do TUDO É MEU continua, agora depois que fiquei grávida piorou, se estou com ele no mercado, no shopping ou outro lugar e alguém vem conversar comigo, ele olha bem feio pra pessoa, fecha os braços e grita: É MINHA MAMÃE e ainda faz um HUMMM de bravo no final, que vergonha!!
Numa festa, fui cantar no Karaokê e ele abriu o berreiro (tudo bem que eu desafino, mas não era pra tanto), em outra festa fui dançar e outro berreiro se abriu.
Sinceramente não sei o que fazer, dar bronca, colocar de castigo, pedir pra sorrir para os estranhos, explicar que os super-heróis dividem os brinquedos e que as mamães podem conversar com os outros... estou louca pra que essa fase logo.
O lado bom (claro que tem) dessa fase é a interação que eles tem conosco, quando estou cansada e venho deitar cedo, ele me pergunta: Ta triste mamãe?  Está cansada mamãe?
Adoro as histórias pela metade que ele me conta, histórias da escola, dos passeios com a vovó.
Adoro os carinhos, nessa idade eles sabem muito bem o que nos tira do sério, mas também sabem como agradar, então quando estou muito brava, ele faz alguma gracinha para que eu possa rir e ficar feliz com ele.
Me lembro de quando ele era um bebê e eu falava para os meus amigos que já são pais: Não vejo a hora dessa fase passar, eles então me respondiam: Calma, tudo tende a piorar rsrsrs.
Bjoo

sábado, 11 de setembro de 2010

Hora de tirar a chupeta e mamadeira...

Até os 2 anos de idade, nossos filhos são considerados bebês, a partir daí, se tornam crianças.
Em inglês, existe um termo ideal para esta fase: Toddler, significa a criança que está começando a andar... Uns acham um pouco tarde começar a andar com 2 anos, mas, o significado vai muito além disso, com 2 anos eles andam seguramente, comem sozinhos e tentar se comunicar falando algumas palavras. Ainda não são crianças, ou "crianças grandes", como meu filho chama os maiores que ele rsrs.
Esta transição dos 2 aos 3 anos é complexo e cheia de mudanças, perdas e ganhos.
Enquanto nosso baby, ganha segurança e independência, além de um vocabulário um pouco mais completo, ele perde os mimos de um bebezinho, perde o colo, pois, se torna pesado para isso, perde a mamadeira, a chupeta, o carrinho...
Mauricio está com 2 anos e meio e sei que chegou o momento deste desapego, mas, como sempre, não tomo atitudes drásticas sem antes consultar o pediatra dele, até para me sentir mais segura e menos culpada.
Nesta consulta o dr.Davi explicou que, para tirar a mamadeira, não devo ter muita pressa, fato que me surpreendei, pois, achei que levaria uma bronca dele quando disesse que o Mauricio ainda mama na mamadeira.
Ele disse que o mais importante é tirar a chupeta, pois, ela afeta a arcada dentária e pode trazer problemas futuros para a boca do meu pequeno, ele sugeriu que eu tente fazer isso logo, já que daqui 3 meses o Mauricio ganhará uma irmazinha e com ela, novas chupetas aparecerão.
A sugestão é oferecer algo que ele queira muito, de preferência um brinquedo, quando ele pedir o brinquedo eu ofereço em troca da chupeta, avisando-o de que a chupeta vai ficar na loja do brinquedo ou no lixo ou sei lá o que... provavelmente ele aceitará a troca.
Na mesma noite, após ter brincado com seu novo brinquedinho, ele vai dormir e pedir a chupeta, nesta hora terei que lembrá-lo que a chupeta ficou na loja, foi trocada pelo brinquedo.
Segundo dr. Davi e relato de amigas que passaram por isso, ele vai querer desfazer a troca, mas, sigo firme dizendo que isso não será possível e assim, provavelmente, ficaremos sem dormir por 3 noites seguidas, até que ele se acostume com a idéia de dormir sem ela.
Estou com uma preguiça enorme de ficar estas 3 noites sem dormir, até mesmo porque sei que daqui uns meses ficarei várias noites sem dormir, mas, pelos dentinhos do meu filho vou fazer o sacrificio.
Estou morrendo de dó dele, claro, me sinto péssima em não tirar isso dele, hoje por exemplo, antes de dormir ele me pediu a chupeta e quando a dei, ele me disse: Huuum delícia de pepeta!!
Vamos ver o que nos espera.
Bjoo

sábado, 21 de agosto de 2010

Viajando com filho pequeno


Como boa sagitariana, eu adoro viajar, sempre adorei, então, logo que o Mauricio nasceu, continuamos nossa rotina de viagens, claro que sempre para lugares próximos, com uma boa infra-estrutura como hospitais e etc.. até 1 ano de idade ele só fez viagens de avião para dentro do Brasil, com no máximo 4hs o tempo de vôo.
Com 1 ano e 3 meses ele fez sua primeira viagem internacional, para Buenos Aires, 2h30 de vôo, muito tranquilo, o único inconveniente foi a mudança brusca de temperatura, mas, nada disso atrapalhou a viagem ou o fez adoecer.
Agora, com 2 anos e 4 meses, fomos para nossa primeira aventura nos EUA e para não perder a viagem, resolvemos fazer logo 3 roteiros diferentes: San Diego, San Francisco e Miami.
Fiz o roteiro sozinha, calculei os dias, pesquisei os melhores preços e arrumei toda documentação para irmos, papai não se precisou se preocupar com nada disso. Para a mala do filhote, fiz a seguinte preparação:
Passaporte
Certidão de nascimento
Carteira de vacinação
Tylenol para caso de febre
Antialérgico
Dramin (para aquela dormidinha no avião)
Pomada para assaduras (apesar de poder ter comprado lá)
Fraldas
Decongex
Algumas roupas de frio, outras de calor, 1 par de tênis, 1 par de crocs, cuecas e várias meias.
Muito espaço na mala para trazer roupas e brinquedos de fora.
Depois de todas as malas prontas, fizemos nosso roteiro tranquilamente, Mauricio dormiu 7hs das 8h30 do vôo São Paulo x Miami, claro que dei dramin B6, 1 hora antes do embarque, para garantir esta tranquilidade, o mesmo aconteceu na volta.
Nos vôos dentro dos EUA, que duravam 5h30 foi um pouco mais complicado, não o mediquei, então, levamos filmes que ele gosta e o computador, alguns brinquedos, livro e algumas vezes o deixamos pentelhar os passageiros da frente e os de trás brincando de esconde-esconde. Esses 2 vôos foram os mais cansativos.
Na viagem ele se comportou muito bem, tentamos dar uma comida bem parecida com a do Brasil, escolhíamos então restaurantes japoneses, italianos ou mexicanos, ele comeu muita massa com queijo, coisa que no Brasil, ele come 1 ou 2 vezes por semana.
Respeitamos os horários de sono, então, sempre alguém ficava no hotel com ele à tarde, enquanto o outro saía pra fazer compras ou passear.
Com a mudança de fuso horário de 3 hs de San Francisco para Miami, ele ficou um pouco confuso e demorava muito pra dormir a noite, nas 3 noites em que ficamos em Miami ele foi dormir meia-noite, eu e papai mortos de cansaço.
Os passeios também tinham que incluir atrações para crianças, então, procuramos praças, praias, parques ou shoppings com brinquedos, todos os dias ele teve diversão garantida, tanto que mal entravamos no quarto do hotel e ela falava que queria sair.
Quanto às bagagens, meu erro foi ter levado roupas demais para ele e para mim, mesmo tendo levado menos do que levaria a uma viagem com o mesmo número de dias dentro do Brasil, eu poderia ter diminuido, já que tinhamos onde lavar as roupas tanto em San Diego, quanto em San Francisco.
Sapatos para mim foi outra bobagem, para 10 dias fora, levei 2 sapatilhas, 1 bota de cano alto, 1 sapato de salto e 1 sandália, simplesmente um exagero, pois, comprei 2 tênis lá fora, os espaços de sapatos nas malas poderiam ter sido aproveitados por outras coisas mais úteis.
No final das contas, o saldo foi positivo e valeu muito a pena, até porque em 4 meses teremos uma pequenina chegando e para ela já veio uma mala cheia de roupinhas de fora que tia Cris deu de presente.
Outra viagem como esta? Acredito que só daqui uns 3 anos novamente e com 4 passageiros ao invés de 3.
Bjoo

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Férias escolares

O nome do texto seria: Férias escolares, horror dos pais, alegria dos pequenos, mas, eu seria um pouco exagerada (coisa que sou mesmo) e um pouco cruel (não gosto de ser).
Então, decidi apenas contar as aventuras que eu e meu pequeno estivemos, estamos e estaremos passando até o final de julho.
No ano passado o Mauricio não teve férias escolares, pelo trabalho, decidi pagar o curso de férias da escola e ele ficou o mês inteiro indo para escolinha, ele também era muito pequeno, 1 ano e 4 meses e não aproveitaria tanto as férias como tem feito neste ano.
Na primeira semana, entrei em pânico, comecei a fuçar os sites das livrarias Cultura e da Vila para ver as programações de férias para os pequenos, o problema é que a maioria dos eventos é direcionado à crianças acima dos 3 anos, anotei os poucos eventos para os pequeninos e fucei então os sites dos shoppings para verificar as programações, nada muito especial, alguns apresentam contadores de histórias, outras teatros de fantoches, mas, de novo as melhores programações são para os maiores.
Fui então olhar as programações dos teatros, maravilha, várias peças direcionadas aos pequenos, abaixo dos 3 anos, o único problema é acima dos 2 anos eles pagam INTEIRA, isso quer dizer, tão pequeno e pagando R$ 34,00 para assistir uma peça de teatro, mais R$ 34,00 da mamãe claro, contando estacionamento do shopping, mais lanchinho, suquinho, sairia uma tarde de R$ 100,00 para ficar 1 hora dentro de um teatro, pulei fora.
Parques são a melhor opção para eles, o problema foi o tempinho horroroso que fez nas ultimas semanas, aquele frio e aquela névoa que nos deixou presos em casa assistindo dvd's dos backardigans, Hi5, Cocoricó, Mickey e etc...
Enfim, nesta semana o sol saiu e parece que assim pretende ficar até o final do mês, abri minha agenda e li todos os eventos que havia anotado, enviei emails para algumas mães em solidariedade à essa fase e estou tentando reunir algumas para uns programas diurnos, em troca, recebi outros emails sugerindo novos programas, soube até que tem teatro dentro do Parque da água Branca, todas as manhãs às 11hs, nem sabia disso e tão perto de casa.
É cansativo, trabalhoso e às vezes estressante sair com o pequeno para as programações, mas, quando vejo a carinha dele todo feliz e correndo na rua, no shopping ou no parque, tudo compensa e o meu coração já fica apertado em saber que em duas semanas ele voltará para a escolinha.
É a vida!
Bjoo

terça-feira, 29 de junho de 2010

Mamãe vai me dar uma irmazinha...

Quem conhece essa música do Palavra Cantada? Algumas mães com certeza conhecem, é uma música que fala sobre a chegada do irmão(irmã), cantada por uma criança um pouco descontente e confusa em torno deste novo membro familiar.
Em uma parte da música a criança canta: Papai diz que é ruim ficar sozinho e tudo que é meu será dos dois, até mamãe e papai de nós dois...
Pois é, o Mauricio vai ganhar um(a) irmãozinho(a), estou grávida de 3 meses e ele não entende muito sobre isso, às vezes aponto para minha barriga e falo: Filho, você sabia que tem um bebê aqui dentro da barriga da mamãe? Ele simplesmente desconversa, muda de assunto.
Acho que é cedo para ele entender isso, ainda mais com uma barriga tão pequena, quem sabe quando eu estiver com barrigão e o bebê chutando ele entenda melhor.
No começo da gravidez senti uma coisa estranha, uma sensação de que talvez o Mauricio não fosse gostar muito da idéia de dividir seu mundo com outra criança e até mesmo o amor do papai e da mamãe, também fiquei com medo de que ele se sentisse rejeitado ou traído, quando eu chegasse em casa com outro bebe no colo.
Mas, no fundo, o que eu quero dar à ele é um irmão(ã), alguém com quem ele possa contar, confiar, amar, dividir.
Para mim, um irmão é um presente de Deus, que nossos pais são encarregados de por no mundo. Não sei como é ser filho único, afinal, tenho 3 irmãos, sei o que é poder dividir sua vida com outra pessoa, desde cedo, brincar, ir para escola juntos, fazer bagunça, brigar por qualquer coisa, sofrerem juntos com a perda de um ente querido ou uma separação, dividir aniversários (quando muito próximo), dividir o animal de estimação, dividir a atenção dos pais, dormirem juntos por medo do escuro...
Ter um irmão é maravilhoso e tenho certeza que o Mauricio, com o tempo, vai amar e reconhecer o valor de dividir sua vida com outra criatura semelhante à ele.
Esse é o bem mais valioso que eu posso deixar de herança para o meu filho.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ser mãe é padecer no paraíso


Queridas amigas,

Estive pensando muito nesta frase na última semana, resolvi então pesquisar no "santo google" o que ela significa e para minha surpresa, quando escrevi: "padecer no paraíso", aparecem milhares de blogs de mães desesperadas, contando suas aventuras, desventuras e agruras em torno da maternidade. Em nenhum dos textos relacionados à frase "padecer no paraíso" existia um contexto de felicidade sem fim.

Em cada blog que entrava, me desesperava, elas começavam escrevendo calmamente e daqui a pouco, 2, 3, 4 palavrões em seguida nos textos, achei melhor parar de ler e procurar somente a palavra: PADECER e achei os seguintes significados:

Sofrer, sentir dor, suportar, ser atormentado, martirizado, afligido, ser vítima de violência física (ops), estar doente...

Se padecer é tudo isso acima, como é padecer no paraíso?

É estar a beira da morte num lindo jardim florido?

É tomar chibatadas ao lado de uma linda cachoeira num dia de sol e uma brisa suave passando?

É ser atacado por um tubarão em meio à um cruzeiro na Grécia?

Enfim, "padecer no paraíso" é bom ou ruim?

Agora volto a me lembrar dos blogs das mães desesperadas e começo entende-las, elas queriam dar um sentido ao "padecer no paraíso" e como não conseguiram, ficaram frustradas.

Se ser mãe é padecer no paraíso, então, ser mãe é sofrer todos os dias num lugar lindo (provavelmente a sua casa).
Sentir dor no lugar do seu filho. Ser atormentado pela febre que ele sente de vez em quando. Martirizada por não ficar tanto tempo com ele como deveria. Afligida por deixá-lo na escolinha chorando.
Ser vítima de violência física quando ele joga um brinquedo na sua cara pensando que está brincando.

Ser mãe é estar o tempo todo doente, doente de amor!


segunda-feira, 31 de maio de 2010

A ajuda da vovó

Meu filhote já está com 2 anos e 2 meses, esta semana parei para fazer uma retrospectiva desde o nascimento até agora, em como minha vida mudou, nas minhas escolhas em virtude dele e o impacto disso tudo na minha atual situação.
Sempre quis ter filhos e continuar trabalhando, nunca quis abrir mão da minha carreira, do meu dinheiro, do meu lugar ao sol, mas, quando Mauricio nasceu, percebi que a logística não era tão fácil assim, fiquei um tempo fora do mercado para poder realocar minha vida e minha rotina, neste momento o apoio da minha mãe foi fundamental.
Como já disse antes, fiquei com Mauricio em casa até ele completar 1 ano e 2 meses, então, voltei a trabalhar.
Sempre fui contra deixar a criança o dia todo no berçario, apesar, desta ter sido minha única opção quando ele tinha 4 meses.
Apesar da minha resistência com as babás, sou muito mais a favor delas do que de berçarios quando o bebê é muito novinho (menos de 1 ano), mas, nem sempre encontramos pessoas boas e de extrema confiança.
Minha mãe ofereceu sua ajuda no momento certo, eu precisa voltar a trabalhar e ela se ofereceu a ficar com o Mauricio na minha casa.
Eles estão juntos há 1 ano e só eu sei o alívio que eu sinto em sair de casa e saber que ele está com a avó, sendo mimado, bem cuidado e amado.
Algumas crianças que crescem criadas pelas avós, são insuportávelmente mimadas, claro que eu tenho medo do meu se tornar uma criança assim, mas, estou sempre perto e não deixo a vovó dar muita canja, apesar dela adorar fazer os gostos dele.
Sou muito grata por ter tido essa ajuda maravilhosa, gostaria muito que todas as mães pudessem ter essa sorte de ter a mãe por perto, é uma dádiva de Deus.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Desfraldar não é tão e fácil...

Desfraldar não é tão fácil como eu achava, mas, não tão dificil também, apenas trabalhoso, requer muita paciência e dedicação, mas, vale a pena.
Decidi desfraldar o Mauricio com 2 anos e 1 mês, o pediatra me alertou: Não precisa ser agora, mas, se tirar, tire de uma vez.
Pensei durante uma semana e não tinha porque esperar mais, tirei a fralda, tentava o peniquinho e nada, ele guardava os carrinhos no penico, então comprei aquele assento de privada, colocava ele lá por alguns segundos e ele já queria pular, eu deixava, ele fazia xixi na sala, um horror, como o pediatra me disse eu apenas deveria falar: Filhinho não é aqui, vc errou, mas da próxima vez vc acerta e deveria mostrar o vaso sanitário pra ele. Aja paciência!!
Então lá fui eu fazer xixi pra ele ver, ele ria me vendo sentada e eu batia palmas pra mim mesma depois de terminar, o papai também teve que fazer xixi sentado, essa foi a parte mais engraçada rsrs, bati palmas para o papai claro.
Em 3 dias fazendo xixi e cocô pela casa, só acertando no vaso em pouquissimas vezes, introduzi a "barganha", toda vez que ele fizesse xixi no vaso ganhava uma bala do mickey (aquelas balas de gelatinha com a carinha do Mickey), pronto, ele passou a fazer xixi no vaso em todos os momentos.
Passada 1 semana, percebi que ele aperta o pipi quando quer fazer xixi, então o levo direto pro banheiro, não fico perguntando, pois, ele sempre responde: NÃO quando pergunto.
A maior aventura que fiz, foi levá-lo ao shopping sem fraldas, levei apenas 1 cueca, 1 calça e 1 par de meias na bolsa.
Logo que chegamos ao shopping, o levei no banheiro, mas, fiz tudo errado, deixei com o que o meu marido tentasse faze-lo mijar de pé (ridículo, ele mal aprendeu a fazer xixi sentado e meu marido já queria que ele fizesse em pé), pois bem, ele não fez xixi e assim que saímos do banheiro ele se mijou inteiro.
Voltamos pro banheiro, eu soltando fogos pelas orelhas, troquei a roupa dele, fomos jantar, ele tomou 200ml de suco no jantar, então, logo que terminamos o levei no banheiro (deveria ter esperado um pouco), ele fez xixi no vaso, bem bonitinho e então fomos para uma loja de brinquedos, fazia uns 15 minutos que ele estava brincando e pronto: Mijou muito, molhou toda a calça, o piso da loja, o tênis, tudo!!
Tive que tirar a roupa dele, pagar o estacionamento e levá-lo embora só de camisetinha com o pintinho de fora. Tadinho!!
Agora aprendi que se for pra sair com ele sem fralda, tem que levar pelo menos uma parte do guarda-roupa rsrs.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O que a Super Nany me ensinou.

Desde antes de engravidar, eu adorava assistir aquele programa "Super Nany", eu assistia mesmo antes do SBT ter sua própria Super Nany, gostava e gosto ainda daquele programa que passa no Discovery Home & Health.
Aprendi tantas coisas sobre como lidar com as birras, malcriações, ataques de fúria, incentivo a se alimentar e outras coisas.
Mas, na prática é um pouco diferente, acabamos nos esquecendo dos ensinamentos da super babá e nos envolvemos em nossa própria rotina, nossos problemas e vamos assim levando.
Uma coisa que tenho como compromisso com Mauricio é a nossa rotina, acredito que crianças precisem de rotina, mesmos horários todos os dias para comer, sair, brincar, banho, dormir, com algumas exceções.
O castigo também funciona, desde que ele fez 1 ano, quando fazia algo errado, era alertado, se repetia ia para o castigo, um cantinho no canto da sala. Até hoje ele evita ir para o castigo como se fosse a pior coisa do mundo ficar sentado no cantinho.
Essa semana, assistindo ao programa, aprendi algo novo sobre brincadeiras, ela ensinou que os pais devem introduzir as brincadeiras com seus filhos, no tapete, no chão, no sofá, onde quer que seja, você deve sentar e brincar com a criança por alguns minutos e depois deixa-la brincando sozinha ou com seu irmão.
Percebi que fazia muito isso quando o Mauricio tinha menos de 2 anos, mas, estava deixando de fazer, achando que ele poderia brincar sozinho com a quantidade enorme de brinquedos que tem.
Eu apenas estava espalhando os brinquedos pela sala e o deixando lá, perdido no meio dos brinquedos.
Quando vi o programa é como se tivesse apertado um botão de alerta na minha mente, dizendo: olha, seu filho sempre vai precisar que esteja ao lado dele e não são os brinquedos o mais importante e sim a brincadeira.
É por isso que eu adoro a Super Nany.

sábado, 3 de abril de 2010

Os mais legais programas infantis


Desde que o Mauricio fez 6 meses de idade, eu tive uma necessidade louca de sair com ele por aí, talvez pra desfrutar o tempo que fiquei trancada com ele em casa enquanto era muito pequenino, talvez para exibi-lo ao mundo e ouvir as pessoas dizendo: que lindinho! Puro orgulho de mãe.
Dos 6 meses até 1 ano, nossos passeios eram dos Parques, um deles era bem especial, pois, tem um gramado lindo e vários bebes deitados com seus pais tomando sol, o Parque Burle Marx no Morumbi, eu adorava ir até lá com o Mauricio.
O parque da Água Branca se tornou nosso favorito a partir do primeiro ano, ele já andava, então, o mais legal era ve-lo correr atrás das galinhas que vivem soltas neste parque, olhar os peixes do lago e brincar no carrossel ou nos carrinhos que ficam à disposição dos visitantes na parte de brinquedos do parque.
O parque Villa Lobos descobrimos um pouco tarde, por volta de 1 ano e 9 meses, começamos a levar o Mauricio para andar de bicicleta lá, o pai em uma bicicleta com ele no cadeirão e eu em outra, cambaleando, pois, há quase 15 anos eu não andava de bicicleta.
O Villa Lobos tem uma parte muito legal de grama e brinquedos que só descobrimos na 4a. vez que estivemos por lá, hoje é nosso segundo favorito.
Por incrivel que pareça, nunca levamos o Mauricio no Parque Ibirapuera, o maior da cidade, talvez por ser um pouco mais longe de casa.
Shopping Center, que atire a primeira pedra quem nunca levou o filho num shopping, pelo menos quem mora em São Paulo.
Não adianta, Shopping não é o melhor lugar para levar uma criança com menos de 1 ano, mas, a comodidade de saber que tem um fraldário a poucos metros de você, estacionamento, segurança, drogarias e lojas infantis, além das lojas de brinquedos e livrarias que os pequenos se esbaldam em brincar. Quem resiste?
No shopping West Plaza tem o Playland, o Mauricio vai sempre lá pra brincar e no Shopping Bourbon tem a livraria Cultura, toda vez que vamos até lá, ele sai com um livro novo.
As livrarias são boas opções para levar crianças maiores de 2 anos, antes disso eu já levava, mas, as chances de eles fazerem um bom estrago lá dentro são maiores.
A livraria da Vila, que fica na Fradique Coutinha na Vila Madalena é ótima opção, além do espaço infantil com mesinhas e cadeiras, tem contadores de história todos os finais de semana às 16hs.
Circo, maravilhoso. A primeira vez que o levamos foi quando ele estava com 1 ano e 10 meses, ele ficou às 2hs sentado no meu colo, impressionado com os palhaços e com os acrobatas.
Ouvi falar de "fazendinhas" que existem dentro de São Paulo, onde levamos as crianças para passarem o dia, lá tem diversos animais, muitas crianças e algumas brincadeiras, uma delas fica na av. Washington Luis, depois do aeroporto de Congonhas e está no nosso calendário de programas para o mês de abril.
Zoológico, apesar de lindo, o passeio tem que ser feito bem cedinho, se for perto da hora do almoço, além da lotação de pessoas, o calor insuportável faz com que o passeio fique prejudicado e os bichos se escondam atrás de suas árvores ou cavernas.
Praia. Qual a criança que não gosta de praia? Até os 2 anos o meu tinha medo do mar e um pouco de nojo da areia, mas, agora ele adora, levamos aqueles brinquedinhos de areia e procuramos praias onde a areia é batida e o mar calmo, como Juquehy no litoral Norte.
Os parques como: Playcenter, Parque da Monica (que fechou temporariamente), Parque da Xuxa, Hopi Hari ainda não estão nos nossos planos, muita bagunça, muito barulho e muito caro, para uma figura ainda tão pequenina.
Bjoo

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A fase do "TUDO É MEU"


Desde que o meu pequeno nasceu, eu sabia que essa fase chegaria, pois, eu via ao meu redor aqueles pequenos donos do mundo de 2 ou 3 anos agarrando seus brinquedos quando viam um pequenino chegar perto e com a cara fechada dizer: É MEU!!!

Os pais sempre com aquela cara de tacho, implorando para o filho dividir o brinquedo, dizendo sempre o mesmo discurso: divide com o amiguinho, fique com um para você e outro para o amigo, etc.. etc...

Pois bem, minha fase de se desculpar com os outros pais chegou, meu filho virou o pequeno dono do mundo também, se apossa do que é dele e do que não é também, dizendo que tudo é dele.

Outro dia li que quando você se espelha em alguém melhor do que você, você tem essa pessoa como exemplo, quando você se espelha em alguém pior do que você, se chama contra-exemplo, todas às vezes que eu vejo uma criança berrando que o brinquedo é dela e fazendo cara feia, fazendo cena e até empurrando outra, tiro como contra-exemplo o modo como os pais lidam com a situação, pois, não admito que o Mauricio seja agressivo com outra criança, se ele não quer realmente dividir, eu o tiro de cena, o distraio e até deixo chorar um pouco, mas não fico com cara de "tacho".

Ontem no playground de uma loja de brinquedos, enquanto o Mauricio descia pelo escorregador, um menino de uns 3 anos e meio que estava do outro lado do playground, confortavel encima de um triciclo, começou a gritar: sai daí, sai daí, gritar alto mesmo, a babá ao lado dele fazia cara de paisagem, o Mauricio olhou para mim como se perguntasse: Por que ele quer que eu saia se está brincando de outra coisa? Eu apenas disse para ele: Continue filho, escorregue.

Passo vergonha sim, quando ele está com algum brinquedo dele e outra criança vem pedir, ele só dá quando ele quer, já aprendi isso, se eu peço para ele dar o brinquedo à outra criança ele dá show, se eu não falo nada, ele sai atrás das outras crianças oferecendo seu brinquedo em troca de amizade.

Relaxar é a melhor coisa a fazer nestes momentos, respeitar a criança, não insistir que ela divida o brinquedo, não brigar porque ela não quis dividir, mas brigar se ela começar a dar um show desnecessário, isso é o que eu faço, não sei se é o certo, mas é como consigo lidar com a situação.

Quando essa fase passa? Dificil adivinhar... espero que logo, mas no fundo, todos somos um pouco possessivos, mesmo depois de adultos.

Bjooo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Por que ele parou de comer?

Hoje estou extremamente irritada e frustrada, senão diria um pouco furiosa também.
O Mauricio sempre foi um "bom garfo" como costumam dizer para as pessoas que comem bem, seu apelido é gordinho, porque era um bebezão bem guloso.
Até 1 ano e 11 meses ele comia muito bem, se não almoça bem, jantava bem, como o pediatra me disse: Ele precisa comer bem pelo menos uma refeição ao dia, seja o almoço ou o jantar.
Faltam duas semanas para que ele complete 2 aninhos, e simplesmente ele parou de comer bem, ele não almoça e não janta há 1 semana, se eu der bolacha, salgadinhos, doces e sucos o dia inteiro ele come, mas não dou claro, sei disso porque às vezes ele acabou de recusar o almoço e se encontra algum amiguinho comendo salgadinho, pipoca ou bala ele pede desesperadamente por aquilo.
Na escola ele deixou de almoçar, então, logo que o pegava na escola, às 12hs eu parava em um restaurante por quilo no meio do caminho de casa e almoçavamos novamente, eu e ele, mas, há 2 dias ele se recusa a almoçar comigo, simplesmente nega a comida na escola e a comida no restaurante.
Hoje, não o levei na escola, fiquei em casa porque está chovendo e porque queria curtir um pouco ele em casa, mas, na hora do almoço nossa feliz parceria chegou ao fim, tentei dar a comida que fiz com tanto carinho e ele fazia cara de nojo e empurrava a colher, sendo que não dei nenhuma comida desde o café da manhã às 9hs.
Fiquei tão irritada que abri a boca dele à força e empurrei comida dentro, claro que ele chorou e eu me senti mal, impotente, perdida...
Fui pra cozinha, com vontade de chorar.
Ele ficou me chamando no cadeirão, tentei por mais duas vezes, bem calmamente dar a comida, até coloquei um DVD que ele adora assistir pra ver se ele se distraia, mas, nada aconteceu, ele recusou novamente e antes que eu virasse o pote de comida nele, fui pra cozinha tomar um ar e pensar o que está acontecendo?
Não sei se há motivo para ligar para o pediatra, já que ele come outras "besteiras" se eu der.
Não é enjoo da comida, pois, todos os dias damos comidas diferentes e até de lugares diferentes.
Não sei se é dente, pois, se der uma bela bala ele come feliz da vida.
Depois que joguei a comida dele toda no lixo, ele ficou chorando: papá, papá, papá, mas sei que ele não queria mais, ele chamava porque percebeu minha cara de fúria e minha frustração.
Vou recorrer às outras mães para pedir socorro.
Socorrooooooooooooo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O aniversário de 2 aninhos

Falta praticamente 1 mês para o aniversário de 2 anos do Mauricio.
No primeiro aninho, fiz uma festa em buffet bem legal, todos dizem que o bebê não se lembra e coisa e tal, mas, eu fiz a festa dele para nossa família.
Depois do nascimento do Mauricio, fiquei pelo menos 4 meses dentro de casa, andando praticamente de sutiã de amamentação e camisola o dia todo, não posso esquecer da cinta que usei por 2 meses, com a amamentação eu não tingia o cabelo (coisa que até pode mas eu não queria), não passava cremes com ácido no rosto, o que agravou meu problema com espinhas e não comprava roupas, pois, sabia que iria perder aquela barriguinha cedo ou tarde.
Os passeios com as amigas foram para o brejo, pois, fica dificil carregar um bebe para todo lado e eu não quis interferir na rotina dele até o primeiro ano.
A festa do 1 ano do Mauricio foi para mim como um redescobrimento, de quem eu sou como mulher, no que me transformei sendo mãe, não pude chamar todos que eu queria, pois, só fechei para 50 pessoas e se pudesse teria chamado 100.
Agora com 2 anos não tenho essa necessidade, já me relaciono com minhas amigas como antigamente, estudo, trabalho, não uso cinta e nem sutiã de amamentação rsrs.
Não quero deixar passar em branco, mas, não tenho dinheiro e nem necessidade de dar uma festa para os meus amigos.
Vou reunir os amiguinhos do Mauricio, aqueles que nasceram na mesma época que ele, que estudam com ele, nadam ou que brincam no condomínio com ele, cerca de 10 amiguinhos mais próximos e seus pais, que nem conheço direito.
Vou alugar uma piscina de bolinhas, levar os brinquedos pessoais dele para o salão de festas, um bolo, salgadinhos, brigadeiro e balões.
Não vai ter churrasco, nem buffet, nem almoço, vai se festa igual de quando eu era criança, coxinhas e empadinhas.
Diferente do primeiro ano onde a festa foi para a nossa família, esta será para o Mauricio, só para ele.

1 ano e 8, 9 e 10 meses


Corre filho, corre...

É o que eu mais falo para o Mauricio quando estamos brincando, os olhos dele brilham e o sorriso se abre quando eu falo para ele correr, claro, ele sai correndo.

Há pouco tempo ele era um bebezinho que andava com dificuldade e caía a toa, correr era uma aventura, alguns passos e o tombo inevitável, agora, ele corre sem cair e adora, olha para mim como sorrindo como se disesse: eu consigo mamãe.

Nunca imaginei como seria bom ver o filho crescendo, sempre quis ser mãe, amo meu filho desde o primeiro segundo que o vi, mas, não entendia quando falavam que o amor que sentimos por eles só tende a crescer.

Quando nosso filho consegue se comunicar conosco através de sinais, gestos e poucas palavras, o mundo fica pequeno para a satisfação que sentimos em poder trocar informações com ele.

Minha maior diversão é ir com ele ao shopping passear, agora posso solta-lo e deixar que corra pelos corredores, sentamos em algum lugar para comer um bolo e tomar um suco, vamos à livraria juntos e enquanto ele bagunça os livros da prateleira eu coloco de volta, vamos ao cinema e ficamos apenas 40 minutos até que ele queira sair correndo, não me importo.

Amo olhar aquele pequeno menino descobrindo o mundo, as pessoas e as coisas, olhando para o céu e apontado a lua, olhando para o teto e dizendo: UZ mamãe (luz).

Com 1 ano e 10 meses já me divirto indo a festas infantis, antes tinha que ficar correndo atrás dele com medo que caísse e se machucasse, hoje, apenas o observo brincando na piscina de bolinhas ou nos escorregadores que ele ama.

As balas são liberadas nos finais de semana e ele simplesmente ama, já os refrigerantes estão vetados até que eu não consiga mais impedir.

Com 1 ano e 10 meses ele vai para a escola numa boa, feliz e até tenta me contar o que aconteceu lá, coisa dificil de entender.

Ouço pelo menos 100 vezes ao dia a palavra: mamãe.

Tem coisa melhor?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

As primeiras palavras


Já disse isso 1000 vezes e vou repetir: Mãe tem memória curta.

Eu mesmo não me lembro quando o Mauricio começou a dizer as primeiras palavras, outro dia vi um menino de 1 ano e 3 meses falando muito, mas uma língua que ninguém entende, nem mesmo a mãe dele.

Acho que a língua entendível do Mauricio começou com 1 ano e 6 meses aproximadamente, antes disso acho que ele só falava: mamãe, papai, bobó (vovó) e Jade que é a cachorrinha de estimaçao da minha mãe.

Agora com 1 ano e 9 meses ele começou a juntar as palavras e é uma delícia ouvi-lo dizer: dá mamãe, não mamãe, qué (quero) mamãe, olha lá, não qué (quero) e etc.

O vocabulário dele está aumentando a cada dia e eu fico surpresa a cada nova palavra que ele fala.

A nova onda dele é pedir colo, sempre que está no chão ele olha pra mim, estende os braços e fala: colo mamãe, eu claro, não resisto e dou colo aquela figurinha de 13kg.

A personalidade também está aflorando, hoje ele teve um momento de fúria, acho que foi o primeiro que presenciei, ele não queria tomar banho e eu o coloquei na banheira mesmo assim, faz parte da nossa rotina e eu não iria ceder ao apelo dele, na banheira ele esperneava e chutava a água com tanta raiva que ficou vermelho, não me contive e dei risada, ele furioso veio em minha direçao e me deu um tapa.

Imagine, eu nunca dei um tapa nele, ele só pode ter tido essa reação em virtude da fúria e do meu sorriso de descaso, fiquei séria, segurei a mão dele e disse que ele não poderia repetir aquilo nunca mais, ele ficou sem graça e me abraçou.

Em alguns momentos eu preciso parar e analisar a minha postura em relacao a ele, o que devo mudar, como devo me comportar, pois, a cada dia ele presta mais atençao no que eu faço, como falo com as pessoas, se sorrio, se fico zangada.

Ele entende tudo que eu falo e às vezes me esqueço disso, acho que ele ainda é um bebezinho, tenho que me controlar e dar o bom exemplo.

Sempre troco experiências com outras mães de filhos pequenos como o meu e temos os mesmos temores e as mesmas ansiedades.

Que mundo queremos dar ao nosso filho?

Que filho queremos dar ao mundo?