segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

As primeiras palavras


Já disse isso 1000 vezes e vou repetir: Mãe tem memória curta.

Eu mesmo não me lembro quando o Mauricio começou a dizer as primeiras palavras, outro dia vi um menino de 1 ano e 3 meses falando muito, mas uma língua que ninguém entende, nem mesmo a mãe dele.

Acho que a língua entendível do Mauricio começou com 1 ano e 6 meses aproximadamente, antes disso acho que ele só falava: mamãe, papai, bobó (vovó) e Jade que é a cachorrinha de estimaçao da minha mãe.

Agora com 1 ano e 9 meses ele começou a juntar as palavras e é uma delícia ouvi-lo dizer: dá mamãe, não mamãe, qué (quero) mamãe, olha lá, não qué (quero) e etc.

O vocabulário dele está aumentando a cada dia e eu fico surpresa a cada nova palavra que ele fala.

A nova onda dele é pedir colo, sempre que está no chão ele olha pra mim, estende os braços e fala: colo mamãe, eu claro, não resisto e dou colo aquela figurinha de 13kg.

A personalidade também está aflorando, hoje ele teve um momento de fúria, acho que foi o primeiro que presenciei, ele não queria tomar banho e eu o coloquei na banheira mesmo assim, faz parte da nossa rotina e eu não iria ceder ao apelo dele, na banheira ele esperneava e chutava a água com tanta raiva que ficou vermelho, não me contive e dei risada, ele furioso veio em minha direçao e me deu um tapa.

Imagine, eu nunca dei um tapa nele, ele só pode ter tido essa reação em virtude da fúria e do meu sorriso de descaso, fiquei séria, segurei a mão dele e disse que ele não poderia repetir aquilo nunca mais, ele ficou sem graça e me abraçou.

Em alguns momentos eu preciso parar e analisar a minha postura em relacao a ele, o que devo mudar, como devo me comportar, pois, a cada dia ele presta mais atençao no que eu faço, como falo com as pessoas, se sorrio, se fico zangada.

Ele entende tudo que eu falo e às vezes me esqueço disso, acho que ele ainda é um bebezinho, tenho que me controlar e dar o bom exemplo.

Sempre troco experiências com outras mães de filhos pequenos como o meu e temos os mesmos temores e as mesmas ansiedades.

Que mundo queremos dar ao nosso filho?

Que filho queremos dar ao mundo?