sábado, 20 de junho de 2009

A partir de 1 aninho


Com 1 ano e 2 meses nossos bebezinhos viram bebezões, quase mini meninos(as), uma criatura divertida e interessante.
É muito bom ver aquela figura de 70 e poucos centímetros andando, meio cambaleante, às vezes um pouco apressado e sem rumo no meio das pernas das pessoas.
É bom demais vê-lo dançando com mais ritmo, falando papai e mamãe direitinho e deixando claro aquilo que quer o que não quer, por exemplo, antes quando ele não queria mais comer ele cuspia a comida, hoje, antes mesmo que eu coloque a colher na boca dele, ele faz sinal de NÃO com a cabeça.
Quando vou buscá-lo na escolinha ele sai correndo em minha direção, sobe no meu colo e me dá um beijo, como se fosse de agradecimento ou saudades.
Está mais interessado na televisão, por isso é hora de manter rígida a rotina da TV, pois, percebi que se deixarmos ele assiste o dia todo sem cansar. Em casa a rotina é TV quando acorda e está manhoso ainda, assiste por no máximo 40 minutos e depois no final da tarde por volta das 18hs, quando a deixo ligada até as 20hs quando ele vai dormir (mas não dorme na frente da TV).
Se interessa pelos amigos da mesma idade, mas não gosta de dividir brinquedos e atenção, está na fase de dar empurrão no amigo como forma de “chega pra lá”.
É a fase da birra... deve ser o começo, pois, vejo uns mais velhinhos fazendo birra também, por isso é a fase chata de dar broncas e colocar de castigo, não tem jeito, eu achei que teria dó e que não conseguiria fazer isso quando chegasse minha vez, mas, não é tão difícil assim, pois eles se tornam teimosos e gostam de nos testar e nos enfrentar.
Se eu digo: TIRA A MAO DAÍ, ele sabe que eu quero que ele solte o objeto, mas, na maioria das vezes ele solta e vem me abraçar, para me conquistar... claro que isso me desmonta, eu o beijo, digo que o amo e que não quero que ele volte a mexer naquele objeto, em seguida ele volta e pega o objeto, eu digo de novo: TIRA A MAO DAÍ e explico o por que (vc vai se machucar ou vc vai quebrar o objeto da mamae e etc.) vou lá e o tiro do lugar, ele dá uma choradinha e não me abraça mais, então, menos de um minuto depois ele volta com olhar bravo (como se dissesse: vc não pode me deter) e pega o objeto novamente, desta vez, como ensinou a super Nany rsrs, eu o pego sem dizer nada e o levo pro castigo, ele vai chorando, esperneando e eu querendo rir claro...
É sempre a mesma coisa, mas, não posso reclamar pois, ultimamente ele tem ido muito pouco ao castigo.
Com 1 ano eles imitam direitinho como falamos ao telefone, chegam a subir o ombro e baixar a cabeça de lado para encaixar o aparelho e ficar com as mãos livres, saem falando ao telefone imaginário pela sala.
É a fase de querer subir em tudo, por isso, hoje a pauta aqui em casa foi o que vamos fazer com a mesa de centro que tem tampo de vidro? É a fase que eles não querem mais o carrinho, então, vc pode dar para alguém ou emprestá-lo para uma amiga caso o queira de volta um dia, eles gostam de andar, principalmente no shopping quando ficam entrando nas lojas e fazendo gracinhas para os vendedores.
Aliás, gostam de chamar atenção, adoram na verdade! Qualquer estranho que lhe de um sorriso sincero e falar alguma gracinha ele se abre e começa a se mostrar, ou dança, ou fala... sempre faz alguma graça.
Estou adorando esta fase, como adorei todas as outras e tenho certeza que o que vem pela frente é melhor ainda.

Depois que voltei a trabalhar


Nossa como sofri...
Não me lembro exatamente o grau de sofrimento e nem dos momentos, mas me lembro que foi uma barra, eu ficava me cobrando, sofrendo e me culpando por querer trabalhar e ao mesmo tempo querer estar com meu filho.
Passou...
Diria que pelo menos 50% da culpa foi embora, agora eu convivo com uma culpa que não me faz mal, apenas me atormenta de vez em quando, nos dias de chuva em que ele vai pra escolinha principalmente.
Voltei a trabalhar e foi difícil mesmo, a distancia do trabalho à minha casa era grande e eu perdia horas no transito, no primeiro mês eu via o Mauricio apenas 1 hora por dia, mas isso durou apenas 1 mês, decidida a manter meu trabalho e não abrir mão de horas a mais com meu filho, procurei um apartamento perto do meu trabalho.
Foi caro, foi difícil desapegar da casa que significava sossego e segurança, foi trabalhoso o processo de mudança e cansativo.
Valeu a pena. Faz 2 semanas que estou no apartamento que fica a 4 km do meu trabalho e apenas 10 minutos de carro.
Faz 2 semanas que o Mauricio está ½ período na escolinha e adorando.
Faz 2 semanas que vejo o meu filho acordar todas as manhãs, dou mamadeira, muitos beijos e o deixo para encontrá-lo novamente na hora do almoço, onde dou mais beijos, dou banho e coloco-o pra dormir, volto as 18hs e ainda brincamos por mais 2 horas e meia até que ele durma de vez.
Não tem preço que pague estar perto do nosso filho, ter a segurança que estou a dez minutos dele me dá sossego para trabalhar.
Estou feliz em ter retomado meu trabalho e minha carreira, eu era feliz sendo mãe em tempo integral, mas, hoje vejo o quanto o trabalho é importante, não só financeiramente mas, principalmente para a auto-estima da mulher.
Eu adoro me arrumar de manhã, colocar uma roupa bonita, uma boa maquiagem e sair, adoro ouvir meu marido falar como estou bonita quando me vê chegando em casa do trabalho.
O tempo que eu tenho com meu filho é precioso e muito mais proveitoso do que era antes, quando ficamos juntos eu fico 100% com ele, seja assistindo TV, dançando, cantando, contando histórias, jogando bola...
Posso dizer as outras mães: Voltar ao trabalho dói, mas a dor passa com o tempo.

Bem-vinda Victoria Marie


Bem-vinda Victoria

Ha cerca de um mes, nasceu minha primeira sobrinha, já tenho um sobrinho e afilhado chamado Lucas de 3 anos e 6 meses, agora sou titia de mais uma criança linda.
A Victoria é uma longa e linda história, desde antes de nascer, mas isso é outro capítulo.
Diferente dos primos Lucas e Mauricio (meu filho) a única menina da família nasceu grande e gordinha, 51 cm e 3,5 kg. O Lucas foi parto normal, o Mauricio cesárea e a Victoria um pouco de cada.
O que posso dizer de um bebe que só conheço por fotos? E poucas ainda... posso dizer que a amo, mesmo não a conhecendo e isso é muito louco mesmo, antes de ter sobrinhos eu achava que só amávamos nossos filhos, mas, tive meu primeiro sobrinho e descobri como o amo, depois meu filho e agora uma sobrinha que nem ao menos peguei no colo mas que penso todos os dias nela e oro para que tenha saúde sempre.
A Victoria é gordinha, tem os olhos lindos e curiosos, bochechas rosadas e uma carequinha linda de se ver, ainda não sabemos se vai ser branquela como a mãe ou mais moreninha como a vovó e a titia aqui, o que sabemos é que vai ser descolada, sim, porque já viaja de pequena, sai as compras e adora uma cor rosa. Talvez seja perua, talvez seja tímida, pode ser estudiosa, pode dar o cano na escola, pode ser atriz, professora, bailarina, advogada, arquiteta ou afins, pode ser alta ou baixinha, pode ser alegre ou birrenta e os dois ao mesmo tempo, pode ser loura, morena ou os dois dependendo da época da vida.
É delicioso projetar nestas pequenas criaturas os nossos sonhos, nossas vontades (claro sem fazer disso uma obsessão), é delicioso imaginar cada passo e cada conquista de alguém que acabou de chegar ao mundo e tem tanto por descobrir e aprender.
O mais importante é que a Victoria possa aprender o valor do amor, da gratidão e do perdão.
Que ela possa ser caridosa e que se não for humilde por natureza, seja por esperteza.
Que ela possa desfrutar da vida o que ela tem de melhor a oferecer e que veja sempre o lado positivo de tudo.
Que acredite em Deus acima de tudo, que tenha fé e que saiba que nunca estará sozinha.
Que seja feliz!
São os votos da titia-coruja.