quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Livros para as mamães de primeira e segunda viagem.

Essa semana, organizando meus livros, encontrei alguns que já li quando estava grávida do Mauricio e reli quando estava grávida da Valentina, agora, provavelmente os entregarei para alguma amiga grávida aflita.
Quando você fica grávida pela primeira vez, milhões de dúvidas, expectativas, ansiedade, mau-humor, felicidade, uma mistureba de sentimentos que surgem graças aos nossos queridos e conhecidos: hormônios. Nesta fase, o mais sensato é aproveitar do tempo livre para ler, afinal, depois que o bebe nascer, você não terá tempo pra nada, digo: N A D A mesmo e sem querer desanima-la, os hormônios continuarão à toda, batucando como uma escola de samba na sua cabeça.
Dediquei um tempo das minhas gravidezes à leitura, sabe estes livros grandões que você vê pelas livrarias chamado BEBE, então, esse mesmo que eu achava um trambolho, é ótimo, lá ele explica todas as fases do bebe, o que faz com alguns dias, com alguns meses e até os 2 anos de idade, que horas mama, como dorme, o que come, o que faz com certa idade e até alguns conselhos de medicina.
Logo que Mauricio nasceu, eu acompanhava no livro as coisas que ele fazia e o que o pediatra falava e tudo se encaixava, eles mamam muito, dormem muito e choram pouco, até o 2o. mes de vida, depois (a maioria) mama mais ainda, dorme um pouco menos e chora mais e então a partir do 6o. mês, mamam menos, dormem menos de dia, choram menos e você consegue com sorte, dormir uma noite inteira ou quase.
Esse negócio de dormir mal a noite me consumia (já escrevi vários posts sobre isso aqui no blog), então, quando ele tinha 4 meses alguém me indicou o livro: NANA NENÊ, um livro fino e muito gostoso de se ler, quando terminei a leitura, me senti uma idiota, por não fazer coisas tão simples e básicas para dar qualidade ao sono do meu filho, uma dica preciosa deste livro: Mantenha uma rotina rígida com seu bebê, principalmente a noite, o mesmo ambiente, mesmas músicas, banho, pouca luz, pouco barulho e etc.. Quando botei em prática o que o livro dizia, meu bebê passou a dormir muitas horas a mais na madrugada.
Na volta da licença-maternidade, eu me sentia angustiada, triste, infeliz e culpada, procurava algo para me confortar daquela dor, procurando no google, encontrei um livro chamado MÃES EQUILIBRISTAS e rapidamente o comprei pela internet, a expectativa foi maior do que a realidade pós-leitura, simplesmente porque eu acreditava que existia dentro do livro uma receita mágica que fizesse minha culpa e minha tristeza irem embora, não existe livro ou receita que faça isso, mas o livro foi bom, pois conta a experiência que muitas outras mães tiveram em deixar seus filhos em casa para voltar ao trabalho, continuei triste, mas não me senti mais sozinha.
Quando meu pequeno bebe se tornou um pequeno menino, levado e bagunceiro, por volta dos 2 anos, comprei aquele livro da babá famosa, SUPER NANNY, comprei o livro da babá inglesa Joanne Frost de capa vermelha, ela coloca no livro, tudo que ensina no programa (em alguns canais da TV à cabo), o castigo dá super certo aqui em casa, outra coisa que ela ensina muito bem é fazer com que a criança durma a noite toda em seu quarto, sabe aquela história de levar MIL VEZES de volta pro quarto dela? Sim eu fiz, me acabei algumas noites pra ter noites tranquilas agora.
Peguei emprestado da minha irmã o livro CRIANDO MENINOS e adorei, é livro pra vida toda, hoje vejo Mauricio com quase 4 anos e me lembro de algumas partes do livro que citam exatamente o comportamento atual dele.
Ganhei da minha irmã o livro CRIANDO MENINAS quando estava grávida da Valentina, outra ótima leitura que vale para uma vida toda.
Enfim, livros não são a receita para uma vida sem problemas, eles são um auxílio para aqueles momentos em que nos encontramos sozinhas com nossas dúvidas e angústias.
Escolha um bom livro para qualquer fase de sua vida e tenha uma ótima leitura.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Competitividade materna

Quando eu não era mãe, achava o mundo corporativo SUPER COMPETITIVO, vivia estressada, rangia os dentes a noite, ficava pensando naquele cliente que queria cancelar o contrato, naquela chata que queria tomar o meu lugar na empresa, no meu chefe que pegava no meu pé, no salário, no concorrente...

Só quando me tornei mãe, conheci realmente o mundo competitivo, aliás, infelizmente, competição é o que move a maioria das mulheres, diferentemente dos homens que se aliam, elas ou melhor, nós, nos engalfinhamos com uma facilidade enorme.
Já na maternidade, naquela sala onde ficamos nos recuperando da anestesia, eu ouvia umas chatas se gabando: meu filho nasceu com 4 kg e 51 cm e o seu? Aí outra chata: O meu com 3,5kg e 52cm, grande né? Eu fiquei quietinha, fingindo estar dormindo, só pra não ter que falar que o meu nasceu com 2,4kg e 44cm, aliás, os meus dois com estas medidas e peso.

Na maternidade ainda, tem umas que ficam andando pelo corredor pra... (bem vcs sabem porque nós temos que ficar andando depois de ganhar o bebe), enfim, quando encontram outra no caminho já perguntam: Conseguiu dar o peito? Tem leite?

Toda mãe quer ser boa demais, quer dar o melhor pro seu filho, quer fazer tudo ao mesmo e claro, quer contar para o mundo que consegue, que faz, e que é boa mesmo.

Nessa de ser boa demais, não pode aparecer outra tão boa quanto.
Imagina! Eu me esforço tanto...
Então ela usa sua arma secreta: O FILHO
Sim, se essa aí está achando que é tão boa como eu, agora vou mostrar como meu filho é melhor que o dela, quer ver só??

Meu filho come brócolis, adoraaaa. O seu não? (E faz aquela cara de dó ainda)
Meu filho já anda de bicicleta, o seu não?
Ele andou com 9 meses e o seu?
Ele dorme a noite toda desde que nasceu.
Ele vira e desvira, já fica em pé no berço. É que eu estimulo né.
Ele nada, ele corre, ela chama mamãe, ele tirou 10 em montar blocos, a professora do berçário que me falou...
Ele já sabe a letra do nome, ele canta, anda de patins.
Ele não come doces, detesta.
Ele já conta até 10 em inglês...

PIOR quando a criança cresce e ela usa a arma em público: Vai filho, mostra pra tia que você já canta o hino nacional todinho.
Vai filha, dança filha, dança pra tia ver (sem música nenhuma no fundo)
Filhinho, mostra pra tia que você come pepino, garçommm, ei garçom, tem uma fatia de pepino por favor (no meio da padaria).

Gente, que mulherada chata!
Já encontrei várias assim no caminho, na padaria, na escola, no parque.
Jamais me contagiei com a turma das competidoras vorazes, quando vem com o papo do meu filho já faz isso e aquilo, não desacredito, aliás, muitas vezes fico realmente espantada com a capacidade que algumas crianças tem de aprender, assimilar as coisas, até mesmo na arte de serem carismáticas, desinibidas, dadas...

Já devo ter tido os meus momentos circenses também, mas só quando a plateia pede né.
Não falo aqui de mostrar coisinhas fofas que nossos "orgulhinhos" fazem, falo daquelas chatas que falam de propósito, comparando-os, pra nos deixar propositalmente pra baixo.
Daquelas que tem o gosto da competição.
O mais importante é não se contagiar e dar um chega pra lá de mansinho e com classe nas mães competidoras que marcam os terrenos por aí.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Diferença entre o primeiro e segundo filho


Antes de ter o primeiro filho, eu ouvia mil e uma dicas sobre como tratar a criança, o que fazer, que tipo de mãe é uma boa mãe e que tipo é má, enfim, absurdos, teorias sem fundamento e algumas poucas verdades.
Tentei fazer tudo certo e fiz muita coisa errada, uma delas era fazer o Mauricio dormir no meu colo ou na cama comigo, tão gostosinho aquele bebe rechonchudo no meu colinho ou abraçadinho em mim na cama, tanto fiz que até 2 anos ele só dormia se fosse na minha cama e depois o levavamos para o quarto onde ele dormiria a noite toda, pelo menos isso.
Quando engravidei da Valentina me toquei que em menos de 2 anos, já havia me esquecido muitas coisas, as boas e as ruins, mas graças a nossa querida internet, voltei a procurar tudo sobre bebes novamente, horarios de mamadas, como fazer dormir e etc...
Percebi que os filhos são iguais, diferente do que todo mundo dizia: Se um é danado o outro será bonzinho, se um é chorão o outro será calado, se um é bonito o outro será feio rsrs.
Quem mudou fui eu, como mãe do Mauricio eu era insegura, imatura e muito medrosa, morria de medo de machuca-lo, de que ele ficasse doente, de deixa-lo sozinho enquanto eu ia no banheiro escovar os dentes, mesmo naquela cadeirinha que tem cinto de segurança própria para bebes, eu ia ao banheiro e o levava comigo.
Como mae da Valentina me senti muito mais preparada, mais segura, até os chorinhos consegui identificar mais fácil, o choro de sono, o choro de fome e as cólicas.
Os dois me deram muito trabalho até o quarto mês, acordavam muito, de 2 em 2 horas de noite e dia, para mamar e eu só mantive o leite materno até o quarto mês, mesmo nessa batida maluca sem dormir, fiz exatamente igual, me matei até o quarto mês e depois entrei com NAN e papinhas.
Mauricio acordou de madrugada até o 9o. mes para mamar. Dormia as 21hs, acordava as 3hs para mamar e depois as 7hs, só quando o pediatra disse que nove meses já era demais e eu deveria deixa-lo chorar é que tive coragem de fazer isso.
Valentina no mesmo caminho do irmão, dorme as 21hs, acorda 3h30 para mamar e depois 7h30, com 6 meses e meio e eu nem penso em parar as mamadas da madrugada por enquanto.
Claro que ouço muitas mães se gabando de seus bebes que dormem a noite toda desde que nasceram, acho ótimo, sinto inveja e antes me cobrava muito por isso.
Hoje sei que cada mãe é diferente e cada filho também.
O mais importante é se sentir bem com a sua rotina e ter filhos saudáveis e felizes.