terça-feira, 31 de março de 2009

Quando é hora de ter o segundo filho?


Ultimamente tenho feito uma enquete com todas as maes que eu conheço para saber delas: Quando é a hora de ter o segundo filho?
As opinioes sao diversas e tenho que admitir que gosto de todas e nao cheguei a conclusao nenhuma.
Há maes como minha amiga Ana Ruth que teve 2 filhos com diferença de idade de 1 ano e meio, o mais velho tem 3 anos e meio e o mais novo 2 aninhos, tenho que admitir que admiro a coragem e a disposiçao que ela tem em cuidar dos dois, mesmo com as ajudantes em casa.
A teoria da Ana é a seguinte: Tenha 2 filhos de uma vez, troque 2 fraldas de uma vez, quem troca de um troca de dois, fora que vc está no ritmo, fique sem dormir quase 2 anos seguidos mas tenha paz por muito tempo depois.
Ela foi no aniversário de 1 ano do Mauricio sozinha, o marido foi jogar futebol e ela dispensou a babá, estava lá feliz, contente, bonitona com o corpo enxuto e os dois guris brincando pelo buffet quase que independentes, hoje o mais novo já está quase largando a fralda.
Agora ela tem tempo pra cuidar dela mesma, viajar, cuidar do corpo e trabalhar.
Já minha outra amiga Fabi que é mae do Caua de 2 aninhos tem a teoria de que é melhor esperar tirar a fralda, ter sossego, aproveitar agora que ele está mais independente pra descansar, ter uma pausa de descanso entre um filho e outro para recarregar as energias e ter mais disposiçao para um segundo bebe.
Outras nem pensam num segundo filho, dizem que o primeiro já bastou rsrs.
Eu concordo com as 2 só nao concordo com as que nao querem ter um segundo filho, claro que já passou pela minha cabeça nao ter um segundo, principalmente quando o Mauricio chorava muito e nao dormia direito, eu dizia que nao teria outro filho de jeito nenhum, mas, pensando que este tempo que ele chorou e dormiu pouco foram apenas 2 meses, nao seria justo comigo, com meu marido e nem com o Mauricio negar-lhe um irmaozinho.
Eu nao sei qual o tempo certo para engravidar novamente, eu gosto das duas opinioes e acredito que as circunstancias é que farao a coisa toda acontecer, se amanha me aparecesse uma boa proposta de emprego com certeza o 2o. bebe ficaria para mais alguns anos.
Afinal em tenho 31 e até o 40 tem chao pela frente.
Bjoooo

Resumo até 1o. ano


Desde o nascimento tudo é novidade para a mae de primeira viagem e para algumas de segunda viagem tambem, pois, cada filho é diferente.
Abaixo foi a minha experiencia:
No 1o. mes todo bebe é um anjo, parece que nem sairam da barriga ainda, dormem a maior parte do tempo e quase nao emitem ruído, mas, como o Mauricio nasceu abaixo do peso eu tinha que acorda-lo de 3 em 3 horas para mamar e muitas vezes era muito cansativo tanto para mim quanto para ele, isso perdurou até o 3o. mes.
No 3o. mes ele se acostumou a mamar de 3 em 3 horas e pior, queria mais... começou a mamar de 2 em 2 horas, virou um bezerrinho e nao saía do seio, eu por minha vez parecia uma índia em casa só com a parte de baixo da roupa e encima apenas um sutia de amamentaçao, muitas vezes com meu indiozinho pendurado no peito.
Do 2o. ao 4o. mes parece que eu vivi um sonho, um sonho bem esquisito, só tenho lembranças do bebe chorando e eu andando de camisola pela casa, dia e noites eram iguais, nao tinha hora certa pra dormir ou melhor eu dormia muito pouco, cerca de 4 horas por dia, o tempo que me sobrava eu tomava um banho mas muitas vezes esquecia de escovar os dentes. Comer?? Isso ficava pra quando desse tempo, por isso eu sequei.
Neste período até o 4o. mes eu quase nao falava ao telefone com ninguem, eu nao tinha horario para nada apenas para o bebe e claro pesquisar na internet as dicas para faze-lo dormir mais, meu bezerrinho havia virado um leitaozinho e nao queria de jeito nenhum largar as mamadas de 2 em 2 horas e com isso nao dormia direito, nesta época comprei um livro chamado "NANA NENE" muito bom por sinal e que me fez criar uma rotina para que o Mauricio dormisse melhor.
A partir do 5o. mes tudo melhorou, ele acordava apenas 1 vez de madrugada, sempre as 3 horas da manha e de dia tinha duas sonecas, era um bebe sorridente e ja se comunicava bem com a gente através de olhares, gestos e sorrisos.
Nos 6o. e 7o. meses foram realmente onde eu me senti mulher novamente e nao mais somente MAE, foi quando eu tive um tempo para mim, foi quando ele parou de mamar no peito, claro que tenho saudades daquele bebezinho no meu seio, mas, chega uma hora que é melhor para a mae essa separaçao, graças a Deus o Mauricio largou o seio por livre e espontanea vontade, cheguei a forçar algumas vezes com que ele pegasse mas ele nao quis.
No 8o. mes eles sentam, batem palmas, ficam em pé no berço, interagem conosco e com os outros, fazem gracinhas, este é o melhor período para socializa-lo e deixar que escolha as amizades, leva-lo a parquinhos e lojas de brinquedos sempre foi uma festa.
O melhor do 8o. ao 10o. mes é que quando a mae precisa fazer algo como ir ao banheiro, pode deixar o bebe no andador ou no cercadinho com uns brinquedinhos que eles ficam numa boa.
Contrário de quando ele faz 11 meses e 1 ano, aí esquece, a correria dos 4 primeiros meses volta, a mae nao para, o tempo todo correndo atrás do pequeno, o sossego acabou.
O Mauricio está com 1 ano e meio e está cada vez mais elétrico, ele anda de um lado para o outro, nao quer saber de ficar sentadinho brincando, quer subir as escadas e também na mesa de centro, quer entrar dentro da caixa de brinquedos, quer se pendurar nos vasos de plantas, se pendura em qualquer coisa que ele possa se segurar com os bracinhos e soltar as pernas.
Eu nao posso mais descuidar um minuto, outro dia um segundo e ele estava subindo as escadas com um brinquedo na mao... eu gelei.
No dia seguinte fui na cozinha jogar um lixo e quando voltei (cerca de 15 segundos) ele estava em pé encima da mesa de centro que tem tampa de vidro ... eu gelada de novo claro, tive que ir até ele com calma e cuidado para tira-lo de cima da mesa.
A maratona voltou.
Todas as fases sao maravilhosas claro, tudo é descoberta, tudo é novo, o mais importante é curtir cada uma destas fases com paciencia e muito amor.
Bjo

domingo, 22 de março de 2009

A Magia do 11o. mes ao 1o. ano

Impressionante a mudança dos nossos bebes na chegada do 11o. mes, eles se tornam cada vez mais pequenas crianças num tamanho mini.
Com 11 meses ele senta e se comporta no cadeirao de um restaurante como um pequeno menino.
Quer comer tudo que vc come e claro que sempre é bom pedir um pao de queijo para garantir a tranquilidade do pequeno.
Começou a tomar suco com o canudinho.
Faz gracinhas, imita tudo que fazemos e gosta de chamar atençao.
Ficou mais birrento, mas também leva mais broncas agora.
Aprendeu a dizer NAO, talvez pela quantidade de NAOS que ouve. (Eu nao seria uma boa mae americana, simplesmente porque nao consigo educar sem dizer o NAO).
Chama Au Au, Papa, Mamaeeeeee (só quando chora), Jade (que é a cachorrinha da minha mae) e outras palavras que nao sao do portugues rsrs.
Da beijos, outro dia logo que acordou as 6h30 da manha estava tao feliz quando o levei pra minha cama que me deu um beijao bem estalado na boca. Quase morri de amor claro.
Começou a andar, a coisa mais linda que eu ja vi, com os bracinhos estendidos para frente do corpo e os passos tao durinhos que parece um robozinho.
Ele fez 1 ano há uma semana e está cada dia mais esperto, manhoso e safadinho.
Agora chegou a hora de educar de verdade e claro que me sinto mal algumas vezes em que me abaixo (como ensinou a super Nany) na altura dele e falo: mamae nao está gostando desta atitude, (fazendo uma cara bem séria) e ele no meio da birra fica me olhando como se pensasse: Por que ela está falando assim e fazendo essa cara? Algo aconteceu...
Outro dia no parquinho do condomínio ele queria brincar sozinho nos briquedos (pode??) e queria que eu o soltasse a qualquer preço encima de uma casinha de madeira com 1,50m de altura sem proteçao lateral, quando eu o segurava ele se jogava para trás e gritava, tentei por 3 vezes o segurar e na ultima o sentei na minha frente e disse que estava triste com ele e que teríamos que ir embora, o peguei e o coloquei no carrinho (ele berrando claro), fiquei com o coraçao partido em parar a brincadeira mas nao poderia coloca-lo em risco, ele parou de chorar 10 segundos depois e continuamos a brincadeira em casa.
Estou feliz com meu papel de mae e daqui pra frente espero ser tambem uma boa educadora.
Bjoooo

quinta-feira, 12 de março de 2009

Reconhecer as diferencas x Respeitar as diferencas


Uma das coisas que as mulheres mais falam quando se tornam maes e' que aprenderam a reconhecer as diferencas, isso quer dizer, olhar com outros olhos aquelas que sao maes tambem, olhar com outros olhos todas as criancas do mundo.

Reconhecer as diferencas e' facil, principalmente aos olhos de uma mae novata, atenta ao novo mundo em que foi inserida ou se inseriu, sempre curiosa analisando e comparando as atitudes de outras maes e outros bebes.

Respeitar as diferencas e' dificil, principalmente quando voce acredita que tudo aquilo que vc faz para o seu filho e' o CERTO, que tudo que seu filho faz e' o mais legal, entao, vc sai de casa sempre preparada para ensinar as outras maes, exibir seu filho e seus dotes e passar por cima daquela outra mae que tem tantas ou mais habilidades que vc, mas, muitas vezes diferentes.

Ja recebi criticas de outras maes pelo modo como estava tratando meu bebe logo que ele nasceu, ele ficava quase o dia todo pendurado no seio mamando e nunca reclamei isso pra ninguem, as vezes e raramente eu reclamava de sono e cansaco e ja ouvia uma chuva de criticas ou licoes ensinadas por outras maes mais experientes.

Tambem ja me peguei "ensinando" outras maes como se eu fosse a mae mais experiente do mundo ou a unica dona da verdade.

Acho que fazemos isso primeiro para nos exibir e depois para ajudar os outros. Tem gente que vai jurar de pes juntos que faz isso para ajudar primeiro e posso ate acreditar, mas, quem ja nao sentiu um gostinho bom de vitoria quando ensinou um truque a alguma amiga e depois que ela fez te ligou agradecendo feliz da vida? E' como se ela disesse: Nossa, vc e' demais como mae!!! Como eu nunca havia pensado nisso antes?

Eu adoro trocar experiencias com outras maes, amooooo, tanto que fiz esse blog para isso, mas sempre me policio para nao "ensinar" demais, eu tento trocar experiencias, perguntar e quando ensino algo interessante para uma mae aproveito para perguntar algo da educacao dela que eu possa trazer para minha casa.

Reconhecer as diferencas e' bem facil, MAS, respeita-las e' muito mais importante!

Um beijo.

segunda-feira, 9 de março de 2009

Mãe sofre


Qual é a mulher que não sofreu por amor?

Quando digo "amor" e' amor de um pai que se foi quando se divorciou da mae ou vice-versa, amor de um amigo que se foi, amor de um namorado que nos deixou ou aqueles que deixamos...

Mas nada se compara ao sofrimento de uma mae.

Mãe sofre! E é um sofrimento diferente de todos os outros, é um instinto de proteção e de querer estar no lugar do filho quando ele sofre. Um medo enorme de ver seu filho sofrer.

Mae sofre quando o filho pega o primeiro resfriado.

Sofre quando o deixamos no bercario pelo primeiro dia, pela primeira semana e pelo primeiro mes.

Depois sofre todos os meses seguintes pela ausencia do bebe e sofre de ficar imaginando o que ele esta fazendo naquele exato momento em que você está numa planilha chatissima do excell.
Quando ele leva o primeiro tombo, pior ainda quando fica roxo.
Quando ele chora e se agarra em vc percebendo que vai sair.
Quando ve outra crianca sofrendo maus-tratos.
Quando ve uma crianca na rua pedindo esmola.
Quando ve um orfao.
Quando pensa que ele vai crescer e vai te deixar e nao adianta se enganar, eles nos deixam, vao morar em outros lugares, casar, viajar o mundo...
Quando ele sai a noite pra balada e nao tem hora pra voltar.
Quando ele sofre por amor.
Quando ele chora por amor.
Quando ele chora uma perda.

A gente sofre de amor!

Um amor que transborda dentro do peito e nao tem fim...

E' um sofrimento bom, diferente de todos os outros, talvez porque quando nos tornamos maes, nos tornamos "donas" (claro que apenas dentro de nos mesmas) de uma coisinha que faz parte da gente mas que anda sozinha, fala sozinha e toma decisoes sozinha.

E' um sofrimento de possessividade, de querer proteger a qualquer custo.

Eu sofro mais do que eu sofria antes, mas eu sou infinitamente mais feliz do que era antes.

Alias, antes, felicidade pra mim era ter uma roupa bonita, um sapato lindo, os cabelos e a pele bem cuidados, namorar, trabalhar feito uma louca em busca do tal sucesso profissional.

Hoje a felicidade é o estado de espirito que eu vivo, é a paz que eu tenho dentro de casa com minha familia e a saúde e alegria do meu filho.